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O irmão , Darci Alex Hoff amarrou-se em uma árvore em frente à Delegacia de Policia para protestar

5 de abril de 2013

Sem esperança há quatro anos

O irmão , Darci Alex Hoff amarrou-se em uma árvore em frente à Delegacia de Policia para protestar
Informações sobre a desaparecida podem se dadas à DP pelo telefone 54 3332 3613

Irmão cobra respostas do caso de desaparecimento de Nélia Hoff  
O desaparecimento repentino da mulher grávida de sete meses é um mistério ainda não desvendado por autoridades policiais e familiares. No dia 13 de abril fará quatro anos que Nélia Lúcia Hoff, na época com 44 anos, desapareceu. Divorciada e grávida de sete meses, ela morava com dois filhos - nove e 11 anos - que hoje vivem com o pai, na cidade de Foz do Iguaçu (PR). Nélia trabalhava em uma lavagem de carro e sustentava sozinha a casa. Não recebia pensão.
Separada há sete anos, teve um relacionamento por um ano e passava por sérios problemas financeiros. Saiu de casa na noite de 13 de abril, às 21h. Como demorou para retornar, os filhos foram à casa da tia, irmã de Nélia. As tentativas de ligação para o celular não tiveram sucesso e a irmã procurou a polícia comunicando o desaparecimento.
Protesto da família em frente à delegacia
Angustiados e sem respostas, os familiares sofrem com a falta de informações. O irmão mais novo, Darci Alex Hoff, amarrou-se em uma árvore em frente à Delegacia de Polícia para protestar e assim permaneceu durante a manhã e a tarde de terça-feira dia (2), para chamar atenção das autoridades e da sociedade sobre o caso.
- Quatro anos é uma eternidade. Queremos que alguma coisa seja feita porque não estamos satisfeitos com o resultado da investigação – comentou Davi ao lado de amigos e familiares que seguravam cartazes.
- Estamos sofrendo há quatro anos com os pés e as mãos amarradas e dependemos da políicia. Buscamos apoio da imprensa porque queremos progresso nas apurações – desabafa Davi. Ele explica que seu protesto é pacífico, apenas quer respostas e algo mais concreto sobre o caso.
A versão da polícia
O delegado responsável pelo caso, Arlindo Círio da Cunha, recebeu a imprensa e explicou que as investigações não pararam e muito menos foi esquecida ou arquivada pela polícia. Segundo o delegado, as contradições nos depoimentos da própria família dificultaram o trabalho de busca.
- Todos os dados passados pela família foram checados. Mas nada levou à localização da Nélia. A investigação continua quando surgir novos fatos – afirmou o delegado pedindo a quem tiver alguma informação que traga até a polícia, mesmo de forma anônima, para contribuir com a investigação.
Durante os quatro anos o delegado registrou duas possibilidades de encontrar Nélia Hoff. A primeira oportunidade foi em Passo Fundo, quando três pessoas que estavam no Hospital São Vicente de Paulo suspeitaram ter visto uma mulher que poderia ser Nélia. Na checagem, a informação não foi confirmada pela polícia. No ano passado, em meados de agosto foi encontrada uma página no Facebook com o nome de Nélia Hoff. As apurações não obtiveram sucesso.
- Não existe investigação de crime nenhum a ser apurado, mas sim o desaparecimento. A família teve acesso a toda averiguação policial – confirmou.
O delegado acredita que o protesto da família divulgado na imprensa possa sensibilizar as pessoas e motivar novas pistas. Após atender a impressa o delegado foi até o local conversar com os familiares e amigos que estavam em frente à delegacia.
- A repercussão pode reavivar o caso de desaparecimento e ajudar a polícia – disse o delegado aos familiares.
- Nossa ideia é tentar fazer uma acarreação entre os envolvidos, o que poderia esclarecer algumas dúvidas – falou Davi ao delegado, ainda acorrentado, .
Enquanto isso a família continua sem respostas ao ocorrido, esperando alguma notícia de Nélia, passados quatro anos de seu misterioso desaparecimento.

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