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Notícias

12 de junho de 2013

Descarte incorreto de móveis e lixo aumenta custo do serviço público

Falta de educação ambiental provoca descarte irregular de móveis e utensílios

A falta de educação ambiental gera diversos problemas urbanos, desde a obstrução dos canais de esgoto das ruas, causando alagamento em dias de chuva, até poluição ambiental quando o lixo é jogado a céu aberto. Tem ainda o efeito paisagístico que mostra desleixo quando montes de entulhos se acumulam nas ruas e calçadas e também quando os cidadãos descartam nas ruas, terrenos baldios e beiras de estradas coisas que não querem mais.
As prefeituras administram o recolhimento do lixo doméstico contratando empresas terceirizadas ou por conta própria. O destino final do lixo orgânico e do lixo seco produzidos em Não-Me-Toque é a cidade de Palmeiras das Missões, sede da empresa contratada para a coleta.  Faz parte da coleta o lixo doméstico e comercial devidamente embalado em sacos plásticos. Restos de construção, restos de poda e produtos descartados, como eletroeletrônicos e móveis devem ter outro tratamento pelos seus responsáveis.
Neste mês de fevereiro, a Prefeitura de NMT contratou a coleta, transporte e destino final de materiais como sofás, armários, balcões, mesas e outros colocados nas vias públicas e terrenos baldios, gastando mais R$ 3.600,00. O gasto resolveu o problema de acúmulo daquele momento, mas não definitivamente. Passados 30 dias da coleta, o problema permanece.
Em vigência desde 2011 em NMT, a lei de logística reversa obriga comprador e vendedor dar destino correto ao descarte, que vai desde móveis, eletroeletrônicos, lâmpadas, bateria e resíduos de oficinas. É crime largar no meio ambiente esse tipo de material. A agente ambiental Elisa Valduga, da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, explica que o lixo não reciclável deve ser descartado em aterro sanitário licenciado. Mas a necessidade de encontrar uma alternativa tecnológica também passa a ser importante devido o prejuízo ao meio ambiente.
- O eletrônico é um lixo perigoso, pode conter chumbo, cobre, prata e níquel que são elementos perigosos para o meio ambiente – orientou Elisa.
O proprietário de um produto eletrônico, sofá, cama usado pode procurar a loja em que comprou levando o material até o local em que adquiriu o produto para ser dado o destino correto. Doar é uma boa solução na hora da troca ou descarte. O desmanche em casa é outra boa alternativa, para aproveitamento dos materiais. O que sobrar pode ser colocado em sacos para ser recolhido na coleta do lixo.
Atitudes assim ajudam evitar acumulação de objetos e resíduos em via pública. O gerente de uma loja varejista que vende eletrodomésticos e móveis, Jair Hendges, informa que aceita todos os utensílios não mais utilizados desde que tenham sido adquiridos na loja. 
- Quando recebemos algum móvel usado ainda em boas condições procuramos doar. Também recebemos com frequência lâmpadas queimadas – explica Jair reconhecendo que muitas pessoas não sabem como proceder corretamente com este tipo de lixo, por isso jogando em vias públicas.
Quem descarta de forma incorreta esse tipo de lixo é responsável pelo aumento do custo do serviço público. É dinheiro que deixa de ser investido em setores fundamentais como saúde, educação e melhorias. A secretária de Administração e Planejamento Noeli Machry Santos diz que o município acaba tendo um gasto desnecessário para manter a cidade limpa.
- Não é responsabilidade do município o despejo deste lixo, mas o Governo Municipal se obriga a limpar a cidade por questões de saneamento e imagem – explicou.
Além da coleta diária do lixo doméstico, a Prefeitura também recolhe resíduos de limpeza de jardins uma vez por mês em cada bairro. O calendário está disponível na Secretaria de Obras e no site da www.naometoquers.com.br.

Denúncia
Quem verificar alguma irregularidade pode entrar em contato, sem necessidade de se identificar, com o Departamento Municipal do Meio Ambiente e denunciar situações ilegais que ocorrem em sua rua, bairro e distrito rural pelo telefone 3332-3177.

Lixo domiciliar
O cidadão pode descartar em embalagens plásticas e devidamente separado o lixo inorgânico (seco) e o lixo orgânico (molhado).
LIXO SECO - papel, papelão, plástico, metal (tampas, latas de alumínio, prego, parafuso, ferro), vidro, embalagens de leite e suco.
LIXO MOLHADO - sobras de alimentos, Cascas de frutas, legumes e ovos, chicletes, erva-mate, borra e filtro de café, restos de frutas, papel higiênico, papel toalha usado, papel molhado e engordurado, guardanapo, fraldas descartáveis e absorventes. Tocos de cigarros, cinzas, esponjas comuns e de aço usadas podas de árvores, sobras de jardim, flores, talos, folhas, terra, ossos, pó de limpeza caseira e fósforo.

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