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Notícias

11 de dezembro de 2015

Chorar ou vender lenços?

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Dizia um palestrante que “existem dois tipos de pessoas na face da terra, as que choram e as que vendem lenços”. Então podemos escolher, a cada dia, a cada semana, se iremos chorar ou se iremos vender lenço.
Eu já passei um tempo chorando, agora prefiro vender lenço. Quando encaramos as turbulências da vida como algo que vem até nos para nos ensinar, como um desafio necessário, paramos de lamentações e buscamos vender lenços.

Claro que a vida seria mais fácil, se num dia qualquer, encontrássemos a chave da felicidade, abríssemos a porta das realizações e sonhos. Mas como não existe modelo de chave da felicidade para encomendar, cada um busca com sua consciência seguir a que acha melhor.Muitos vivem na busca por prazer contínuo, outros no consumo desvariado, nos trabalhos insanos. Outros a encontram, quando conseguem manter um estado de felicidade equilibrado.

Estamos longe de ter em nossas mãos a felicidade por completo, porque ela é momentânea e simples. Muitas vezes, ser feliz é estar tranquilo, de bem consigo mesmo.
Felicidade é como um estado de serenidade, quando já sabemos onde queremos chegar e qual o caminho. Felicidade é como a capacidade que temos de atravessar as perturbações cotidianas sem entrar em desespero.

Não temos a chave da felicidade, mas quando seguimos nossos sonhos, quando estamos em estado de espirito feliz, conhecemos nossa capacidade e reconhecemos nosso valor.
Por natureza, somos animais insatisfeitos e isto é bom, porém para nos sentirmos felizes é necessário, primeiramente, como diz Dalai-Lama: “Querer e apreciar o que temos”.

Querer e apreciar o que temos, ao invés de ficarmos chorando, por isso deveríamos parar e analisar o quando já vencemos, o quanto já fomos abençoados, o quanto já conseguimos, assim aprenderíamos apreciar o que temos. Querer e apreciar o que temos, para posteriormente sonhar com o que não temos, faz da felicidade seria uma meta necessária e inalcançável. Desta forma não nos acomodamos e continuamos a buscar por ela, sem choro. Com entusiasmo.

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