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Notícias

18 de março de 2016

Manifestante de sofá!

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Por inércia, por desgosto ou até mesmo por acomodação, passamos muito tempo apenas reclamando de tudo e esperando que alguém faça alguma coisa sobre uma causa, que alguém puxe a frente de uma caminhada, que alguém resolva os problemas da cidade. Como diz o escritor Denis Rougemont: “A decadência de uma sociedade começa quando o homem pergunta a si próprio: ‘O que irá acontecer? ’, em vez de inquerir: ‘O que posso eu fazer? ’
É o que vemos nas manifestações via internet sobre qualquer assunto, muita gente opinando, expondo suas ideias, ainda mais quando se refere a política ou corrupção. E este domingo (13/3) foi um exemplo, em que boa parte dos “manifestantes” não compareceram.
Sempre tem aquele que reclama da política, mas procura alguém que encha o tanque de seu carro ou que lhe dê uns trocados. O mesmo que compartilha “chega de corrupção”, muitas vezes, é o que vendeu seu voto pelo pagamento de uma conta de luz, de água ou uma recarga de gás. E por aí se estende este ciclo, onde alguns não percebem que pequenos atos de corrupção no dia a dia, são tão errados como o roubo de bilhões de reais pelos políticos.
Há esperança de que a juventude participe mais, opine mais, coloque mais a cara em todos os campos, tanto políticos como corporativos. Mas ao mesmo tempo, o mundo dos “adultos”, também precisa enxergar na juventude uma oportunidade de renovar, e não encarando sua energia como defesa e medo de perder o lugar.
Muitos acham que não tem mais jeito, que tudo tem a tendência de piorar em todos os setores, mas o que cada um de nós está fazendo para mudar?
Sentimentos como o desânimo, desalento e até mesmo covardia estão cada vez mais eminentes no dia a dia. Assim como diz Cortazar: “A covardia tende a projetar nos outros a responsabilidade que não se aceita”.
A grande verdade é que devemos ter mais atitude, participar mais da nossa comunidade, do nosso meio escolar, do CPM da escola de nossos filhos, das organizações filantrópicas, da política, enfim, dar nossa contribuição. Não se tornar alheio ao meio em que vivemos e sim participar, afinal, “os ausentes nunca têm razão”.
Agir, participar, buscar, fazer acontecer é o pensamento que também precisamos ter em relação a nossos sonhos e objetivos. Se ficarmos apenas esperando que alguma coisa melhore em nossas vidas, que algo aconteça para sermos felizes é sinal que já estamos em estado de inércia.

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