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Notícias

25 de outubro de 2016

Incentivadores & Pacificadores

jana-lauxen_coluna-rgb Certamente eu e o leitor concordamos que o mundo está abarrotado de críticos e julgadores. Você chuta uma moita, e dali saem dez mil. O que é péssimo, pois críticos e julgadores raramente contribuem para tornar o mundo um lugar melhor de se viver. Bem pelo contrário.
Afinal, o crítico é apenas alguém disposto a repreender e desaprovar. Aponta o erro com veemência, mas jamais aponta uma solução. Já o julgador, como o próprio nome sugere, somente julga e condena; nada além.
Deste modo, vivemos rodeados de pessoas prontas para criticar e julgar. Muitas vezes, nós mesmos assumimos este papel, e nos satisfazemos ao criticar e julgar as atitudes alheias. E nesta engrenagem doentia, todo mundo perde: quem critica e quem julga, e também quem é criticado e julgado.
Por isso as pessoas parecem cada vez mais desorientadas, cansadas, irritadas, depressivas, insanas, insones. Porque elas realmente estão; porque nós realmente estamos. E boa parte desta loucura coletiva nasce do fato de que somos incapazes de oferecer elogios e nos portar como agentes pacificadores, ocupados que estamos em distribuir críticas e semear a discórdia.
Precisamos mudar este cenário, pois neste ritmo não chegaremos a lugar nenhum. E eu acredito que o primeiro passo é perceber o quanto nós mesmos criticamos e julgamos os outros, e parar. Apenas parar. Porque a única pessoa que podemos (e devemos e precisamos) criticar e julgar somos nós mesmos – não temos jurisdição para atuar além de nossas próprias fronteiras.
Aos outros, vamos reservar nosso incentivo, nossa amabilidade, nossa brandura, nosso sorriso. Já existem guerreadores demais; sejamos pacificadores.
Afinal, não nos tornaremos melhores enquanto indivíduos e enquanto sociedade se seguirmos apenas distribuindo críticas e julgamentos estrada afora, sem nunca deixar em nosso caminho uma palavra de incentivo e uma atitude de paz.
Se o mundo também está difícil pra você, talvez seja hora de se perguntar: o que eu faço para torná-lo melhor? A resposta para esta pergunta pode mudar tudo.

TAGS: jana lauxen

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