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Notícias

28 de junho de 2017

Tribunal do Júri reunido para julgar Tainan Welker

Tainan está preso desde 11 de março de 2016

O Fórum de Não-Me-Toque abriu sessão de julgamento hoje, às 9h, para julgar Tainan Schenatto Welker (25 anos), preso dedes 11 de março de 2016, acusado de homicídio ocorrido no dia 6 de março deste ano, em Não-Me-Toque, contra Júlio César Fagundes, de 32 anos.

Consta nos autos do processo, disponível na internet, o relato do réu sobre o ocorrido:

“Em relação à autoria, encontram-se presentes indícios suficientes que apontam para Tainan Schenatto Welker.

Quando ouvido em juízo (CD da fl. 295), o interrogado disse que na data do fato estavam na praça esperando para ir a uma festa e chegaram Jeverson, “Dieiki” e outro que não conhece, e começaram a incomodar, tendo Jeverson chutado seu carro e falado que iria furtar. Mencionou que discutiram e Jeverson entrou no carro, tendo acertado um soco nele, e saiu atrás deles. Falou que entraram em seu carro Francisco, João e Kelvin, mas não incentivou eles. Informou que eles pararam próximo ao clube, onde também pararam o réu e seus amigos, tendo descido do carro, onde iniciou a briga. Destacou que Julio apareceu e estava com um pedaço de tijolo. Falou que estava com a arma no carro, mas pediu a Carine que pegasse. Disse que Kelvin brigou com Jeverson e o depoente acertou um soco no cara que não conhece. Referiu que Jeverson os ameaçou e voltaram para o carro. Falou que foram dar uma volta e encontraram Carine e Andressa, quando pegou a arma de volta, foi atrás da viatura e avisou eles. Contou que após foram para a festa de Roger, em torno de 21h40min, onde ficaram. Falou que não toma bebida alcoólica e em torno de 23h40min resolveram ir buscar refrigerante e salgadinho em outro lugar e quando saíram para fora seu carro estava com carros em volta e por isso pediu o carro de Andressa emprestado, a qual não emprestou, mas disse que iria junto. Referiu que saíram em cinco no carro. Disse que Kelvin iria passar na casa de sua avó para pegar mais dinheiro e que a casa onde “esses caras” sempre ficam é próximo à casa da avó de Kelvin, tendo dito para pararem na esquina para ver se eles estavam lá, pois estava com medo que eles estivessem atrás de si ou que fossem fazer algo em sua casa. Destacou que quando desceu do carro o portão da casa abriu, tendo Julio Cesar saído de moto e colocou a mão na cintura, aparentando ter algo. Disse o réu que efetivamente estava com a arma na mão e apontou para ele, tendo dito a ele que parasse, mas ele não parou. Falou que caiu e que pretendia atirar no pneu da moto para derrubar ele e brigarem de soco, mas acabou acertando nele porque ele andou mais um pouco e caiu no chão, não tendo ficado para ver o que havia acontecido. Falou que ficou sabendo no outro dia que ele havia morrido, e por causa da arma que nem devia ter está “se incomodando”. Mencionou que sua intenção era ter atirado no pneu da moto e não ter matado a vítima. Falou que tem a arma porque fez “um brique” e estragou sua vida por causa dessa arma. Informou que tinha um “fuca” o qual desmontou para fazer trilha e vendeu umas peças para um pessoa de Passo Fundo, que lhe ofereceu a arma na troca, o que ocorreu umas duas semanas antes do fato. Disse que a arma era calibre .32, não sendo a mesma da fotografia de fls. 29/30. Falou que não utilizou a arma quando da briga que ocorreu próximo ao Clube União. Salientou que foi até o local onde atirou em Júlio César para ver se eles estavam na casa, pois se eles estivessem lá iria ficar tranquilo. Relatou que no momento do disparo estava a cerca de três metros da vítima e ela estava passando por si. Viu que a vítima colocou a mão no peito e caiu, tendo se assustado e voltado para a festa, não o tendo socorrido porque ficou apavorado, não tendo avisado a polícia ou ambulância. Disse que no momento do disparo estavam fora do carro o réu e João Victor, Kelvin estava em um rua lateral, e Andressa e Carine estavam dentro do carro. Informou que a cerca de um metro ainda estava outro carro, no qual estavam Fábio e o indivíduo conhecido por “coveiro”, os quais também iriam no mercado. Destacou que Kelvin e João Victor não tiveram qualquer participação no homicídio, não o tendo apoiado ou instigado.

Assim, de acordo com as declarações prestadas pelo próprio acusado Tainan, aliadas às outras provas, há indícios suficientes de que foi o autor dos delitos de porte de arma de fogo e de homicídio narrados na denúncia.”

FONTE:

https://tj-rs.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/385210514/habeas-corpus-hc-70070805320-rs/inteiro-teor-385210530

 

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