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Notícias

9 de agosto de 2012

Distrito industrial segue sem telefonia

A reivindicação existe desde que o Distrito Industrial foi criado, há mais de três anos, e se estende mês a mês, com novos pedidos junto ao escritório central da prestadora de serviço de telefonia responsável, em Porto Alegre.
As empresas instaladas no distrito industrial de Não-Me-Toque sofrem com a falta de comunicação. A ausência de um telefone fixo acaba interferindo até na comercialização de seus produtos.
- Perdemos clientes porque eles não sabem como nos encontrar ou entrar em contato – conta Mercildo Schwingel, proprietário da fábrica Stilo Móveis.
Mercildo e a mulher Emília estão com a empresa instalada no Distrito Industrial há mais de um ano, desde então iniciaram as reivindicações pela linha telefônica, o que, segundo ela, é um item de necessidade básica para a empresa.
- Se eu soubesse que seria tão difícil a instalação de um telefone não teria me mudado para cá com o negócio – desabafa.
Por conta disso, a empresa precisa realizar o contato com clientes e fornecedores pelo telefone celular. Muitas vezes o sinal não é bom e a conta sempre vem acima do valor esperado.
- Tem sábados que eu fico em casa, pela manhã, pra poder fazer as ligações que preciso, só que muitas empresas nem abrem no final de semana - desabafa Emília.
Osmar de Carvalho, proprietário da Metalúrgica Metaura, comenta que tem investido alto em diversas ferramentas de trabalho, mas que, a essencial, que é o telefone, ele ainda não tem.
- Até fui atrás da empresa de telefonia com o desejo de comprar uma linha particular. Eu pagaria pela instalação, mas como não havia rede de onde puxar os fios perto daqui, eles não tinham o que fazer – conta.
Segundo informações da Secretaria de Desenvolvimento do município, não há um interesse da empresa prestadora dos serviços de telefonia em expandir a rede. Segundo informações que a empresa repassou ao poder público, o planejamento preparado para a realização do serviço está previsto somente para 2013. A empresa alega que um técnico precisa fazer uma analise do local, o que nunca aconteceu. O que a distribuidora do serviço tem feito, apenas, é a instalação de novos telefones onde a rede de distribuição dos fios existe, como no centro da cidade, por exemplo.
Enquanto a Prefeitura Municipal busca uma solução para o problema, os empresários ficam a mercê de uma espera que não tem data para terminar.
- É um absurdo a empresa responsável pela telefonia deixar um distrito industrial sem atendimento – finaliza Emília.

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