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Saúde e bem estar foi um dos temas abordados pelos painéis

11 de março de 2013

Não-Me-Toque comemora Semana da Mulher

Saúde e bem estar foi um dos temas abordados pelos painéis

As mulheres vão para o rádio contar suas experiências nos negócios, seus cases de sucesso, suas dificuldades e divulgar rede de apoio.

Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, o Governo Municipal de Não-Me-Toque e o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher estão realizando uma semana de atividades que valorizam e orientam as mulheres. De hoje até quinta-feira (14), estão ocorrendo painéis transmitidos ao vivo pela Rádio Ceres AM, com debate sobre diversos assuntos. Os programas ocorrem das 10 às 11 horas.

Mulher empreendedora abriu a programação. Maria Meyer, gerente da Regional Sebrae Planalto, Ana Michele de Morais, presidente da Acint e diretora comercial da Sheilan Sports, Andreia Exckstein, microempreendedora, e Adreia Kemerich Warken, coordenadora de marketing dos Hospitais Notre Dame falaram da participação feminina no empreendedorismo.

- Hoje, 60% dos empreendimentos gaúchos têm a participação das mulheres no comando e apresentam um percentual superior de sucesso e permanência no mercado – afirmou Maria Meyer.

Sócia da Padaria AD, Andreía Eckstein disse que o negócio começou para servir lanches aos trabalhadores das indústrias. A experiência da mães Dirce Eckstein, sua sócia, em produção de cucas ajudou o negócio crescer mais que o esperado.

- Procuramos o apoio do Sebrae, fiz o Empretec e tivemos que ampliar nossas instalações qualificando o ambiente de produção e o atendimento para dar conta da c]demanda – relatou Andreia. Na semana da Expodireto Cotrijal, muita gente de fora veio à procura das cucas e as vendas aumentaram muito.

Primeira mulher presidente da Acint, entidade que agrega empresas do comércio, indústria, prestação de serviços e agropecuárias de Não-Me-Toque, Ana Michele de Morais confessou que teve dúvidas de assumir quando foi convidada. Veio da mãe, sócia na empresa Sheilan o incentivo:

- Solteira, sem filhos, e morando em hotel cinco estrelas (na casa dos pais), ela me intimou a assumir minha parcela de contribuição com a sociedade que estamos inseridas – relatou Ana constatando que muita gente jovem que tem o conforto de morar com os pais, estar formada e ter um trabalho deveria também dar sua contribuição.

Este desejo de fazer e empreender é nato na maior parte das pessoas, mas o sucesso, segundo Andreia Warken, vem com o conhecimento.

- As mulheres têm uma força muito grande quando decidem partir para o mercado de trabalho, como empreendedoras individuais ou no ambiente corporativo. Quando elas se preparam, com conhecimento, não encontram concorrência – garantiu a coordenadora de marketing dos Hospitais ND.

Sobre autuação no mercado, a presidente da Acint aproveitou para dar uma dica importante:

- A mulher precisa abrir seus horizontes e ver que um bom negócio vai além de uma loja de confecção e acessórios femininos. Nossa cidade carece de investimentos na área gastronômica. Quem ousar abrir um café, vai se dar muito bem e não correr o risco de fechar, como ocorre com freqüência com novos negócios no ramo de moda.

Violência
Na terça-feira (14) o assunto em debate foi o enfrentamento à violência. A advogada e presidente da OAB Nara Piccinini, a assistente social Sílvia Loss e a escrivã de polícia e professora universitária de Direito Penal, Rosângela Dall Acqua, abriram questões importantes, como a dependência financeira e afetiva que faz a mulher conviver e aceitar a violência. A experiência das profissionais nesta área apresentou informações alarmantes, como a presença da violência contra mulheres de todas as idades, inclusive as jovens, e de todas as classes sociais. Chamaram a atenção para a denúncia que não precisa mais ser feita pela vítima, no entanto, a prisão e o afastamento do agressor dependem da decisão da vítima em formalizar a denúncia. Outro instrumento de proteção importante é o amparo financeiro que pode ser definido pela Justiça.
A Lei Maria da Penha é considerada um grande avanço na proteção às mulheres, mas ainda se faz necessário uma rede de apoio à vítima, que pode vir da família, dos amigos, da sociedade e do poder público.

Cuidar de si
Conforme foi avançando nas conquistas sociais, a mulher foi acumulando funções e abrindo mão do seu bem estar. Este é o principal fator que influencia sua autoestima e contribui para a insatisfação pessoal.
Para tratar da importância da mulher ter cuidados com sua saúde física e mental, participaram do painel a psicóloga Cleusa Finger, a educadora física Ângela Alberton, a médica obstetra Ana Paula Wallauer e a nutricionista Raquel Jaeger.

Ação comunitária
Se não bastasse a jornada dupla, a mulher ainda encontra formas de contribuir com a sociedade. Para falar sobre participação comunitária foram convidadas: Ofélia Görgen, ex-presidnete do Sindicato dos trabalhadores Rurais e do Consleho Municipal da Saúde; Cornélia van Riel, ex-presidente do Lar do Idoso e Ministra da Eucariatia; Ilse Graff, coordenadora do Grupo de Danças Folclóricas Tanze ist Lieben; Roveni Lúcia Doneda, líder cooperativista, e Toeodra Lütkemeyer, vice-prefeita. O painel ocorreu na quinta-feira (14).
A primeira-dama Bernadete Piva e a coordenadora da Semana da Mulher Katiusca de Oliveira acompanharam toda a programação.

Violência foi um dos temas da programação que teve grande audiência

TAGS: comemora, mulher

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