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Antenor Fleck e Airto Schwalbert fazem o duelo na final do municipal

15 de março de 2013

Os finalistas à beira do gramado

Antenor Fleck e Airto Schwalbert - durante a semana trabalho duro e treinadores no final de semana - fazem o duelo na final do municipal

No futebol, é o primeiro a ser criticado e dispensado pelos dirigentes na hora do aperto. A vida não é fácil. A pressão vem de todos os lados. Qualquer coisa de errado são os treinadores que pagam a conta. São cobrados pelos torcedores que desejam melhor desempenho do time em campo. Acabam sendo responsáveis pela escolha que dará a gloria ou o fracasso e muitas vezes são dispensados por não administrarem as crises do vestiário.
Agora, imagine um técnico de futebol não ter tempo para treinar e apenas estar presente com o elenco no dia do jogo, a poucas horas de o juiz dar início à partida. Essa é a realidade dos treinadores do Campeonato Municipal de Campo de Não-Me-Toque, que apresenta para a final os dois últimos sobreviventes: os melhores da competição.

Flekão tem a melhor campanha
Antenor Flek, 51 anos, conhecido como Flekão à beira do campo, tem um currículo invejável: três participações nas finais como treinador e dois títulos. Ao assumir o time do Santo Antônio pediu para a direção do clube a liberdade necessária para trabalhar e formar um grupo competitivo.
- O clube não tinha muitas condições financeiras. Em reunião realizada no mês de novembro de 2012, passei a realidade do clube. Os jogadores aceitaram e se comprometeram levar o time até a final – lembrou Flekão.
A trajetória como treinador começou há cinco anos, em São Jose do Centro. Levou o time para a final terminando com o vice-campeão. Nos dois anos seguintes foi para o Sábia Branco, tornando-se campeão na categoria sub 23 e principal. Ano passado assumiu o Ipiranga levando pela primeira vez o time a uma final e repetindo novamente o vice-campeonato. Agora, o objetivo é ser campeão.
- Sempre trabalhei para isso com uma diretoria que me deu todo o apoio para montar um grupo de confiança – destaca mencionando o seu auxiliar Marcelo (Tatá) e muito respeito aos jogadores que se empenham para alcançar os objetivos.
Com a proximidade dos jogos da final, avalia que os dois clubes preparam-se da melhor maneira para chegar à decisão e elogia o grupo formado pelo adversário de domingo.
- Harmonia tem um plantel para formar dois bons times – admite desejando que vença o melhor dentro das quatro linhas.

O desejo de um título como treinador
Estreando no cargo de treinador, Airto Schwalbert, 47 anos, poderá em sua primeira experiência conquistar um título. Como jogador, conquistou oito campeonatos municipais: três no Aimoré, três no Gaúcho e dois no Sábia Branco. Também jogou em outros municípios da região sendo campeão em Carazinho, Colorado, Victor Graeff e Lajeado. O mais jovem treinador desta final, atualmente atua em times de veteranos, pois não vive longe da bola.  A experiência como jogador deu confiança para aceitar o desafio de assumir o Harmonia como treinador.
- No meu último ano no campeonato municipal joguei no Harmonia acompanhando de perto o trabalho do Beto Fritzen (técnico) e no ano seguinte aceitei o convite – disse Airto.
Airto conhece bem o grupo de jogadores. Atuou com a grande maioria deles, inclusive conquistando campeonato. Mas de fora das quatro linhas percebeu que a responsabilidade do treinador é bem maior, desde a escalação até a leitura do jogo durante a partida. Pensa que na pratica não existe um treinador.
- No futebol amador não existe um treinador, mas um técnico que é o escalador do time, que transmite a confiança aos jogadores – opina Airto lembrando como foi importante ter chegado à final comandando a primeira equipe como técnico.
Para Airto, está sendo um momento muito especial pode ajudar a comunidade São João do Gramado conquistar um título municipal que não vem desde o campeonato de 2002/2003.  E se depender dele, o grupo vai erguer a taça de campeão.

Por: Felipe Keller / A FOLHA

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