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Primeiro passo será trabalhar a conscientização através da imprensa e das redes sociais

16 de abril de 2013

Audiência discute problema da bebedeira e sujeira em via pública

Primeiro passo será trabalhar a conscientização através da imprensa e das redes sociais

A bebida alcoólica e o uso de drogas combina com o rastro de sujeira e vandalismo com que Não-Me-Toque acorda nos finais de semanas. A situação motivou proprietários de bares, restaurantes, lojistas e empresários a expressarem os seus problemas às autoridades públicas no dia 4 de março.  A cada final de semana os estabelecimentos do centro da cidade precisam enfrentar marca da sola de calçados nas paredes, calçadas, sarjetas e ruas com sujeira e estilhaços de garrafas, além de fedor de urina. Isso acabou virando problema sério com as festas liberadas em via pública.
Com a presença do prefeito Antônio Vicente Piva, vice-prefeita Teodora Lütkemeyer, delegado Arlindo Círio da Cunha, da promotora Marisaura Inês Raber Fior, vereadores, secretários municipais, Conselho Tutelar e servidores públicos, foi debatido em conjunto os problemas causados pelo consumo desenfreado da bebida alcoólica, sujeira, barulho e drogadição que vem incomodando a população especialmente nos finais de semanas.
- Temos que unir forças em um assunto delicado que está acontecendo em nossa comunidade – disse Piva iniciando o debate.
Teodora concordou que o problema vem causando um desconforto e que é preciso haver uma posição e ação contra este comportamento.
- Existem duas questões que surgem como essenciais. O consumo da bebida, sujeira, som alto, o problema com drogas e o impedimento da circulação de pedestres a partir de certo horário – analisou Teodora.
O empresário Paulo Finger relatou os fatos que ocorre em frente da empresa Augustin. Depois que jovens que se reúnem para beber e fazer festa na via pública em frente à sede da empresa além da sujeira geral, danificaram a cabine de um trator estacionado no pátio.
- Queremos colaborar com a sociedade abolindo esses acontecimentos reprováveis – disse o empresário.
O delegado Arlindo Círio da Cunha abordou esta problemática como falta de educação das pessoas e de recursos humanos para fiscalização, como o número reduzido do efetivo policial civil e militar. Mas salientou que é importante a comunidade registrar as ocorrências para a polícia saber e investigar os fatos para punir o infrator.
- A falta de limite, a educação dos pais passada para os filhos em que estes não têm nenhuma noção do que fazem e o aumento da violência com a venda e consumo do crack são as causas disso – comentou o delegando.
A promotora Marisaura Inês Raber Fior, que atua como substituta na comarca de Não-Me-Toque, acredita que operações especiais e iniciativas da Brigada Militar podem diminuir o problema.
- Acho fundamental debater essa questão porque os jovens no futuro serão os pais no contexto familiar. A presença policial é essencial – acrescentou a promotora apresentando a sua preocupação com o certo abandono do papel dos pais na vida dos filhos.
Proprietário de um bar tradicional no centro da cidade, Cláudio Trentin vem sofrendo um processo devido a sujeira deixada pelos frequentadores que consomem bebida na rua. Afirmou que não são seus clientes que estão bebendo na rua e que ele não tem poder para controlar o comportamento das pessoas fora do estabelecimento.
- Existem indivíduos que consomem bebida alcoólica na rua e utilizam os muros e paredes como banheiro – disse Cláudio.
O que ficou determinado na audiência
Apresentado as sugestões e vários exemplos sobre o tema ficou apontado algumas ideais provisórias. Umas destas será trabalhar com a imprensa local e redes sociais na divulgação para conter a sujeira. Ficou determinada a formação de uma comissão que tratará sobre o assunto para projetar um planejamento ao longo prazo no próximo encontro sem data prevista para acontecer.

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