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Notícias

16 de abril de 2013

Déficit do SUS compromete Hospital Alto Jacuí

Uma comissão será formada nesta quarta-feira (16) para buscar alternativas

A situação financeira dos hospitais filantrópicos é grave, especialmente os de baixa complexidade instalados nos pequenos e médios municípios brasileiros. Os valores repassados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) aos procedimentos não cobrem os custos dos serviços nas instituições hospitalares filantrópicas. Os valores ficam muito aquém.
O Hospital Beneficência Alto Jacuí não foge a esta regra. Só em 2012 o Alto Jacuí teve que arcar com um custo superior de R$ 174 mil relativos aos procedimentos feitos pelo SUS. Como o repasse do SUS é insuficiente o hospital é obrigado a cobrir o restante mensalmente, situação que se arrasta historicamente.
Na quarta-feira à noite (10) a diretoria realizou assembleia geral abordando as dificuldades do hospital. Na pauta teve a prestação de contas e eleição da nova diretoria.
- Não houve eleição por não ter sido apresentada chapa alguma. No prazo de 90 dias haverá uma nova assembleia, possivelmente com a formação de uma chapa – informou administrador Felipe Sohne.
No próximo dia 17, quarta-feira, uma nova reunião vai tratar especificamente da situação financeira e definir o futuro do hospital, estabelecendo o cumprimento de algumas metas. O objetivo é formar uma comissão para ter em seguida uma audiência pública.
- O hospital tem um déficit muito grande, grave e bem complexo. Temos que abrir a situação para comunidade para que possamos vislumbrar um futuro para o hospital – explicou o administrador, ressaltando que o problema não é mais interno, mas sim de interesse público.
Para a presidente do hospital Elisabet Schaaf Finkler o reajuste na tabela deveria ser de 100%.
- O SUS não paga os custos e falta verba para manutenção da estrutura – comentou destacando a problemática enfrentada pela instituição.
O pronto atendimento 24 horas é custeado pelo município. O hospital tem convênios com empresas e apoio com doações de televisores, enxovais e utensílios doados pela comunidade. O custo mensal que chega a R$ 110 mil, com folha de pagamento, médicos, compras, produtos de limpeza, água, luz, telefone e outros que não são cobertos com as receitas.

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