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Notícias

3 de maio de 2013

Bêbados à solta

Helaine Gnoatto Zart

Editora AFolhadoSul / A FOLHA

O final de semana foi marcado por dois acidentes provocados por motoristas que deixavam o prostíbulo existente na RS 332 – que liga Não-Me-Toque a Lagoa dos Três Cantos.
Em um deles, o casal e o bebê correram risco de perder a vida no capotamento do carro que estavam. O veículo teve a frente cortada abruptamente por outro que saiu do prostíbulo e fugiu do local sem prestar socorro.
A recente legislação que estabeleceu a tolerância zero ao consumo de álcool para os motoristas brasileiros ainda não causou o efeito educativo esperado.
Aqueles que costumavam tomar uma e outra cervejinha no jogo de futebol, no final da tarde de sábado, numa festa de aniversário ou casamento, sem exageros, com a consciência de que o álcool reduz os reflexos, provavelmente deixam de beber quando dirigem.
Em tese, os mais conscientes são os que menos bebiam e menos perigo ofereciam às vidas no trânsito.
Aqueles que se enfartam, que precisam encher o latão para ser feliz – neste caso pode ser de álcool ou outra droga qualquer – estes, não mudaram o hábito. Arriscam e estão alertas para fugir da fiscalização. São os homens bombas do trânsito. Também pode ser mulhere bomba, pois as mulheres estão bebendo e dirigindo muito mais.
As estatísticas provam que o álcool está associado a maior parte dos acidentes e das mortes no trânsito.
Em Não-Me-Toque, os abusos são visíveis numa passada centro da cidade nos finais de semana. Entre carros estacionados e grupos reunidos circulam garrafas de cerveja, de misturas alcoólicas com energético e outros destilados.
As ruas são locais de fácil fiscalização, mas não são os únicos onde as pessoas se reúnem para beber.
Enquanto não ocorre a educação e a conscientização é preciso que as autoridades responsáveis ajam com efetivo rigor. A polícia, apesar de seu reduzido efetivo, um agrupamento que se supera diante da contingência de descaso dos governos com o setor de segurança pública, faz milagres no combate ao crime. Temos baixo índice de crimes em Não-Me-Toque e muitos casos solucionados. Já a punição é outro assunto.
Sem entrar na questão do gosto duvidoso de quem frequenta, a averiguação de locais como o prostíbulo, que funciona como um ponto comercial de venda de sexo e bebida, é caso também para a fiscalização municipal, tanto na cobrança de alvará de funcionamento como condições de saúde das profissionais que lá atuam.
No caso de consumo de bebida alcoólica de forma irresponsável, por gente que coloca em risco a vida de outros, além da sua, é preciso que a fiscalização use mais rigor.
A presença da polícia para apreensão do veículo, da carteira e do motorista embriagado nomomento que deixa o local seria um benefício à sociedade, na iminência de um mal irreparável.

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