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Notícias

7 de junho de 2013

Horizonte

Charles Morais
Presidente JCI Não-Me-Toque 2013
Acadêmico de Filosofia

Pelo fato de vivermos em sociedades, quando nasce um novo ser, se estabelecem horizontes a esse novo ser pela sua classe: se é pobre ou rico, se o berço é de ouro ou de madeira.
Os horizontes que vivemos são limitados e impostos, de certa forma, por outros. Mas o horizonte de nossa vida não pode ser colocado como fato pré-determinado. Não temos como definir até onde uma pessoa pode chegar.
As escolhas de cada dia traçam novos horizontes, pois todas nossas escolhas trazem consequências, boas ou ruins. Em cada passo que damos em direção ao nosso horizonte, estamos deixando outras possibilidades de lado, estamos perdendo oportunidades. Ao mesmo tempo em que estamos ganhando vida por estar em busca do que acreditamos, perdemos muitas outras coisas no caminho. É como participar de uma maratona com um punhado de areia na mão, ao chegar a nosso destino, muitos grãos ficaram no caminho.
E o que fazer?  Lamentar-se por aquilo que deixamos?
Ousarei ao dizer que se corrermos sem horizontes podemos, sim, chorar por todas as oportunidades perdidas. No entanto, se corremos para alcançar nosso horizonte, temos que parar de nos lamentar e abrir os olhos para a vida: isso é viver! O que ficou para trás simplesmente não fazia parte de nosso caminho. As pessoas que não estão ao nosso lado, não estavam correndo para o mesmo lado... as oportunidades perdidas se converteram em novas.
Quando temos um horizonte, ao caminhar para alcançá-lo aprendemos a identificar que o que faz parte de nosso viver é o que está em nosso redor.
É isso que somos: um ser em construção, jogado nesse mundo. Nosso entorno, o que nos cerca e o que vivemos é o que somos. Somos nosso dia a dia, e as escolhas que nele fizemos.
O viver é um mar de oportunidades, nunca iremos nos banhar nas mesmas águas. A vida é construção! Não deixemos que esse processo tenha interferências externas, ninguém consegue plantar horizontes em outra pessoa.
Nesse pequeno espaço de tempo que aqui estamos, sejamos autênticos, vivamos de forma que ousar não seja exceção, busquemos nosso horizonte e saibamos identificar o que temos em nosso entorno.
Por mais que estejamos sob o mesmo céu, nunca estaremos olhando para o mesmo horizonte.

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