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Notícias

15 de janeiro de 2014

Soja sobe e produtores brasileiros aproveitam para fazer negócios

Cassiano Ribeiro
Ainda influenciadas principalmente pelo interesse dos chineses sobre a soja norte-americana, as cotações da oleaginosa registraram expressiva alta na Bolsa de Chicago no pregão desta terça-feira (14). O destaque vai para o contrato março/14, que nesta terça-feira (14) assumiu a primeira posição e voltou a ultrapassar a barreira dos US$ 13 por bushel (+12,75 pontos acima do dia anterior). O vencimento maio/14, que reflete os negócios para a safra brasileira, também teve alta significativa, terminou o dia cotado a US$ 12,88 por bushel, com valorização de 14 pontos. A valorização está associada ao temor dos compradores internacionais em relação à logística brasileira. Eles cogitam que haverá atrasos nos embarques da safra 2013/14. Com isso, a procura dos importadores continua concentrada nos Estados Unidos.

O milho caminhou em sentido oposto e teve o primeiro fechamento negativo dos últimos três dias. As cotações do cereal ainda vinham trabalhando em alta, impulsionadas pela redução de 2 milhões de toneladas na projeção da safra norte-americana, confirmada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda) na última sexta-feira (10).

As altas da soja no mercado internacional estimularam os preços e negócios no Brasil, conforme levantamento realizado pela consultoria Safras & Mercado. Em Cascavel (Oeste do Paraná), a saca de 60 quilos manteve-se nos R$ 65. Já em Paranaguá houve valorização do produto, que foi negociado a R$ 69,50 por saca, contra R$ 68 no dia anterior. Em Rondonópolis (MT), a soja também teve aumento de preço – de R$ 55 para R$ 57,50. De acordo com a apuração da consultoria gaúcha, os produtores realizaram contratos de venda, mas com pequenos lotes. Além de Chicago, o câmbio também favoreceu as vendas. A moeda norte-americana teve alta de 0,22% cotada a R$ 2,35.

Levantamento divulgado nesta terça pelo Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral) revela que 23% da produção de soja esperada para este ciclo (2013/14) foram comercializados até o momento. Nesta época do ano passado, o indicador do órgão ainda não apontava nem 1% da área colhida no estado.

Veja como fecharam as cotações dos grãos, do dólar e euro: http://agro.gazetadopovo.com.br/cotacoes/

Gazeta do Povo (AgroGP)

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