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7 de fevereiro de 2014
Máquinas na pista
Estado atende reivindicação de Não-Me-Toque
Na quinta-feira (6) iniciaram as obras de recapeamento da RS-142 no trecho que liga os municípios de Não-Me-Toque e Carazinho. A rodovia é uma das mais antigas estradas do Estado e recebe grande fluxo de veículos durante o dia, pois a cidade de Não-Me-Toque é sede de grandes empresas que diariamente recebem mais de 2.000 funcionários que vêm de fora para trabalhar. Isso além da necessidade de matéria prima e da produção que segue para outros estados brasileiros e para exportação.
Diariamente mais de 500 universitários se deslocam para Carazinho e Passo Fundo e também colocam suas vidas em risco devido à alta precariedade da rodovia que tem pista de rodagem curta, desnivelamento e acostamento precário, além dos buracos. No período de safra a RS tem um fluxo maior devido a região ter a economia agrícola e escoar grande quantidade da produção. O risco de acidentes cresce no período de fevereiro a março quando acontece a Expodireto Cotrijal, maior feira de Agronegócios da América Latina.
A falta de drenagem e manutenção não realizada pelo DAER comprometeu a conservação da RS 142. De acordo com os técnicos do Seinfra, operações tapa-buracos não resolvem mais o problema que vem se alastrando há anos e frequentemente é questionado pela Administração, empresas e usuários da rodovia.
- Lutamos muito para que esta obra fosse realizada. A situação em que se encontra a RS 142 é crítica, o que gera muita preocupação em relação à segurança de quem trafega. Com a proximidade da Expodireto este volume quadruplicará, porém temos que pensar também que a RS-142 tem grande fluxo de tráfego o ano inteiro – comentou a vice-prefeita Teodora Lütkemeyer, no exercício do cargo de prefeito.
Em 2011 foi iniciado um processo de recapeamento que foi interrompido, deixando para traz nove quilômetros a serem recuperados. Após muitas reivindicações questionando a morosidade no recapeamento da RS-142, o trabalho foi retomado de forma emergencial pelo DAER através do programa Creminha.
A obra está sendo executada pela empresa Andreatta, de Erechim, que está fazendo o recapeamento com uma capa asfáltica em CBUQ de 2,5cm de espessura. Segundo o responsável da empresa que acompanha execução do trabalho, a expectativa é de que os 10 quilômetros sejam feitos no prazo de 20 dias. Neste período, o trafego da rodovia será somente de meia pista. A responsabilidade pela sinalização do trecho é do DAER.
