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Notícias

21 de maio de 2014

Obras do Solano podem iniciar

Mobilização popular foi uma das ações que se somaram para sensibilizar o Estado

 A homologação para a execução da obra para instalação do Instituto Estadual de Educação São Francisco Solano foi confirmada na terça-feira (20). Em pelo menos 70 dias a empresa vencedora da licitação deve iniciar as obras.

A demora na emissão da ordem de serviço para o início da obra licitada ainda em dezembro do ano passado estava predispondo as lideranças a realizarem uma nova audiência pública e até outra manifestação.

O processo, que se encontrava na Central de Licitações (Celic) e aguardava a liberação de recursos orçamentários, foi encaminhado no dia 20 de maio à Secretaria Estadual da Educação, para elaboração do contrato e encaminhamento para empenho, com posterior envio para assinaturas das partes na Secretaria Estadual de Obras.

- Esta é uma conquista para Não-Me-Toque que se deve ao esforço de muita gente especialmente o ex-prefeito Piva, a prefeita Teodora que foram incansáveis, do diretor do Solano, Cleomar Fritzen, parceiro em todas as iniciativas, dos estudantes que participaram da mobilização e de lideranças comunitárias e políticas comprometidas com nossa comunidade – destacou Charles Morais, que liderou a mobilização para que o Governo do Estado assumisse compromisso de dar início ao processo de licitação do projeto que já estava pronto.

Em julho do ano passado Charles liderou um abaixo assinado que coletou mais de duas mil assinaturas e junto com uma comissão da escola entregou ao governador Tarso Genro. A demora em obter resposta motivou a realização de uma manifestação que reuniu cerca de 500 pessoas no dia 14 de novembro do ano passado. Outro ato foi a realização de audiência pública solicitada pelo presidente da Câmara de Vereadores Pedro Paulo Falcão da Rosa, que ocorreu no mês de dezembro.

O resultado foi o encaminhamento do projeto para licitação e uma nova luta foi travada pela inclusão de recurso no orçamento de 2014. O valor estimado da obra é de R$ 2.759.000.

Desde 2002, na gestão Armando Roos e Antônio Piva, o Governo Municipal vinha fazendo contatos para que o Estado assumisse o compromisso de construir o prédio para a escola que sempre funcionou em instalações cedidas em comodato.

Em 2006 o município registrou uma notificação extrajudicial onde oficializou a intenção pela não renovação do contrato de comodato, na tentativa de forçar os investimentos.

TEXTO: HELAINE GNOATTO ZART / A FOLHA / AFOLHADOSUL

FOTOGRAFIA: FELIPE KELLER/ ARQUIVO A FOLHA

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