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Notícias

6 de junho de 2014

Fumar durante a gravidez pode causar problemas físicos e psicológicos no bebê

O hábito prejudica o desenvolvimento do cérebro do feto, que perde massa por conta das substâncias tóxicas do cigarro

O tabagismo é prejudicial para todas as pessoas e isso já não é mais novidade. Porém, quando se trata de uma gestante, as consequências são ainda mais graves, podendo causar danos irreversíveis ao feto, que serão apresentados mesmo ao longo da vida da criança. Problemas como o aumento do risco de transtorno de déficit de atenção e até de doenças congênitas são alguns dos exemplos.

Pode até parecer estranho, mas cerca de 24% das mulheres não deixam de fumar após descobrirem a gravidez. A comunidade científica não para de investigar os impactos do cigarro na saúde e alguns estudos recentes ainda mostraram que as crianças afetadas pelo cigarro, em geral, apresentam um menor volume de massa cinzenta e branca no cérebro. A massa cinzenta é a parte do cérebro que possui o corpo das células nervosas e incluem regiões envolvidas no controle muscular, memória, emoções e fala. E na massa branca existem as fibras que conectam regiões envolvidas no processamento das emoções, decisões e na atenção. Com essas áreas prejudicadas, os filhos de mães fumantes também podem apresentar quadros de depressão e ansiedade.
Entre as piores consequências deste hábito está a possibilidade de a criança nascer com tendência à dependência química do cigarro, como sugerem alguns estudos. E quando esse tipo de vício está associado a estresse por parte da mãe, isso também prejudica o novo membro da família. "Muitas vezes o cigarro está relacionado a alterações de comportamento materno e isso levará a um risco maior do bebê ter alterações de comportamento, já que os bebês são um reflexo do ambiente do lar".
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os filhos de fumantes têm capacidade pulmonar duas vezes menor do que de gestantes que não fumaram durante a gestação e há grandes chances de ocorrer morte repentina do bebê.
O ideal é que as mães parem de fumar e não apenas durante a gravidez e a amamentação, já que esse hábito também prejudica a produção de leite, mas para sempre. E, embora para muitas pessoas largar o vício seja difícil, não é impossível e com a ajuda médica pode ser até mais simples.

Hospital Notre Dame Júlia Billiart disponibiliza serviço de fonoaudiologia

O Hospital Notre Dame Júlia Billiart coloca a disposição de sua comunidade o serviço de Fonoaudióloga, uma área da ciência, que estuda e pesquisa técnicas e métodos de prevenção e terapia, estes desenvolvidos na comunicação oral, escrita, voz e audição. Passam a ser oferecidos exames de audição, clínicos e ocupacionais “exames do trabalho”, além de terapias e aparelhos auditivos. 

O atendimento será realizando semanalmente, nas terças e quintas-feiras no turno da manhã, pela fonoaudióloga Ana Cássia Beckel Brum. Agendamentos devem ser realizados junto à secretaria do hospital.

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