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Notícias

20 de fevereiro de 2015

Exército realiza etapa final de avaliação para serviço militar obrigatório em NMT

Os 62 jovens devem se apresentar no dia 25 de fevereiro no ginásio poliesportivo para saber se estão na lista de recrutas para servir no quartel
Os 62 jovens devem se apresentar no dia 25 de fevereiro no ginásio poliesportivo para saber se estão na lista de recrutas para servir no quartel

Os 62 jovens nascidos no ano de 1996 alistados passaram pela segunda etapa do processo que seleciona os aptos para prestar o serviço militar pelo período de dez meses no Regimento Mallet, em Santa Maria. O processo de seleção complementar foi realizado no Ginásio Municipal Breno Kirinus, na manhã de segunda-feira (9).

De acordo com o capitão do Exército Brasileiro, José Otávio Távaro, os jovens foram inspecionados pelo médico e pelo dentista, passando por uma entrevista e também foi realizada ainda uma pesquisa social na residência ou vizinhanças de cada alistado. Ainda não está definido o número exato de jovens não-me-toquenses que vão servir no quartel este ano.

- Os jovens que foram selecionados e que se destacarem durante o período poderão servir no período máximo de oito anos, mas para seguir carreira no Exército deverão prestar concurso público – confirma o capitão Távaro.

Segundo a oficial administrativa que trabalha na junta de serviço militar de Não-Me-Toque, Magnólia Mallmann, os 62 jovens devem se apresentar no dia 25 de fevereiro no ginásio poliesportivo para saber se estão na lista de recrutas para servir no quartel. O embarque dos recrutas está previsto para o dia 1º de março. A espera do ônibus será em frente ao Ginásio Breno Kirinus.
- Em abril os jovens dispensados do serviço militar obrigatório, deverão se apresentar para juramento da bandeira – informa a oficial administrativa.
A equipe do Regimento Mallet estabeleceu sua base em NMT e permaneceu até ontem realizando as atividades de seleção nas cidades de Carazinho e Chapada.
As mães que não querem os filhos no quartel
Varias mães estiveram presentes acompanhando o processo de avaliação dos filhos. A maioria com uma justificativa para o filho não prestar o serviço militar. Uma das razões acrescentadas neste ano é o temor pela segurança dos jovens, motivado pela morte do jovem soldado de NMT, Roger Lazaretti Rodrigues, 18 anos,  em novembro do ano passado. Ele foi vitimado por um tiro de fuzil na cabeça, desferido por um colega.
- É importante deixar claro que este fato foi um caso isolado. Se fizermos uma retrospectiva veremos que NMT fornece ao Regimento Mallet centenas de jovens e nunca tinha ocorrido fato parecido até então. Isso não vai acontecer novamente – destaca o capitão Távaro.
Iara Cristina dos Santos pediu para o filho não ser convocado, porque ele está estagiando na Stara, cursando técnico agrícola em Sertão, com formatura paga e agendada para acontecer em julho.
- Não deveria ser lei, algo obrigatório. Ir para o quartel deveria ser voluntária – disse a mãe.
Quem também gostaria muito que o filho ficasse é Maria Jocira Garcia. Segundo ela, o filho sofre com problemas de coluna devido a um acidente de trânsito e tem outros planos.
- Ele está trabalhando como auxiliar na Jan há sete meses, quer estudar e completar os estudos no Senai – manifesta a mãe.

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