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12 de junho de 2015
Cancelada cavalgada de Não-Me-Toque
Doença infecciosa denominada mormo que registrou uma ocorrência no Rio Grande do Sul, no município de Rolante, depois de ser considerada erradicada, motivou o cancelamento da 12ª Cavalgada Intermunicipal de Não-Me-Toque, programada para este final de semana.
A informação é do coordenador do evento, Jorge Celito Zuffo, que alertou para a possibilidade ainda no final da semana passada.
- Estamos adiando a realização e caso não tenhamos novas ocorrências, ainda poderemos realizar a cavalgada no mês de novembro, data do calendário regional ainda em aberto devido a mudança que estabeleceu uma cavalgada a cada dois anos nos municípios participantes do circuito – explicou Zuffo.
A médica veterinária Kéty Mazutti, responsável pela Inspetoria Veterinária de Não-Me-Toque, explicou que, com o caso registrado em Rolante, o Rio Grande do Sul deixou de ser Estado livre de Mormo.
- Na propriedade em Rolante, todos os animais deverão passar por mais dois exames em 45 dias e em 90 dias. Para o Estado voltar a ser considerado livre é preciso que não ocorra nenhum novo caso em 90 dias.
A veterinária reforçou que não existe vacina para prevenir o Mormo e os animais positivos devem ser sacrificados. Como é uma doença que leva o animal infectado à morte e é altamente contagiosa, existe o risco da proliferação e até do contágio humano, por isso fica determinado pela Instrução Normativa nº 03 – 2 de junho de 2015 - da Secretaria da Agricultura e Pecuária que não está permitido o trânsito de equinos sem o exame negativo para o Mormo com validade por 60 dias.
Kety Mazutti explicou que não existe laboratório credenciado para este exame no RS e o mais próximo está em São Paulo. O exame custa em torno de R$ 100,00 por animal e leva dez dias para sair o resultado. Os veterinários cadastrados para realizar a coleta são João Francisco da Silva e Rogério Kissmann.
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