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Notícias

16 de junho de 2015

Ciclo de vida das incandescentes chega ao fim

Modelos de 60W deixarão de ser vendidos a partir de 1º de julho
Modelos de 60W deixarão de ser vendidos a partir de 1º de julho

 A partir de 1º de julho as lâmpadas incandescentes de 60W não serão mais encontradas nas prateleiras dos estabelecimentos comerciais. A iniciativa atende as definições da Portaria Interministerial 1007, que fixou os índices mínimos de eficiência luminosa e a lâmpada incandescente gasta 20% com geração de luz e 80% com calor e desta forma consome muita energia para gerar pouca luz.
O anúncio da retirada do mercado destas lâmpadas, que surgiram em 1880, uma invenção de Thomas Edison, após quase um século de pesquisas, estabelece uma mudança no padrão de consumo: a introdução popular da lâmpada de LED.
O LED nada mais é do que um diodo emissor de luz (ou Light Emitting Diode). Além de possuir um tamanho bem reduzido em relação às demais lâmpadas, o diodo possui uma taxa de luminosidade realmente boa.
Em 2014 o número de lâmpadas LED vendidas no Brasil foi de 25 milhões de unidades, seis vezes mais do que o vendido em 2011. Isto ainda representa pouco diante de um mercado estimado em 300 milhões de unidades por ano, porém com a queda dos preços do LED caindo em torno de 50% ao ano em função da evolução da tecnologia, no prazo de três anos deverá representar metade do volume total das vendas de produtos de iluminação no Brasil.
As lâmpadas incandescentes de 100W, 150W e 200W já foram retiradas do mercado e as com potência entre 25W e 40W deixam de ser produzidas em 30 de junho de 2016.  A partir de 2017 as que não atingirem a eficiência mínima exigida pelo MME serão banidas do mercado.
Na ponta do lápis
Um LED de 10W substitui uma incandescente de 60W, o que significa uma economia de 50W por ponto. De acordo com a lighting designer Lizelote Kruger Battistella – especialista em iluminação - o maior uso de hoje se concentra nas lâmpadas fluorescentes compacta, que inicaram seu ciclo em 2001, com a primeira grande crise energética, Desde então as incandescentes começaram a ser substituídas.
- Este mesmo processo começa a se observar agora, com a introdução das lâmpadas LED no lugar das fluorescentes compactas – observa Lizelote.
A especialista em eficiência de iluminação de ambientes avalia que, mesmo com um preço ainda mais elevado, já vale a pena o consumidor trocar, porque as lâmpadas são responsáveis por 20 até 40% dos gastos com energia numa casa ou estabelecimento comercial.
- O consumidor não precisa trocar todas as lâmpadas de uma única vez, pode fazer de acordo com a necessidade e ter a certeza de que o investimento se paga pela economia – garante Lizelote Battistella. Em Não-Me-Toque já existem lâmpadas LED de 10W sendo vendidas por R$ 25,00.
O consumidor deve levar em consideração que não são apenas as lâmpadas que geram consumo de energia elétrica na hora de calcular a redução de gastos. O chuveiro, de longe, é o maior gastador e numa casa onde não existe geração de energia alternativa como solar ou eólica, é preciso usar racionalmente na hora do banho. Esquentar o banheiro com o chuveiro ficou realmente muito caro.
A previsão, segundo Lizelote, é de que ocorram novos reajustes no preço da energia elétrica, isso porque o Governo não tem como investir na geração e na distribuição e forçando uma queda no consumo pelo aumento dos preços joga para frente a necessidade de investir no setor.ergia elétrica na hora de calcular a redução de gastos.

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