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1 de fevereiro de 2016
Combate à dengue continua e gestantes devem ter cuidados preventivos contra a microcefalia
Passar repelente para proteger contra o mosquito Aedes aegypti tem sido a melhor maneira para afugentar o inseto transmissor da dengue e da febre chikungunya. Também, o vírus Zika, que está relacionado aos casos de microcefalia no país.
A Farmácia Santa Júlia Billiart, no centro da cidade, informou que nas últimas semanas ocorreu a um aumento de 50% na venda de repelente. Venda aumentada também em outros estabelecimentos.
Segundo uma funcionária, algumas distribuidoras já sentem a falta do produto. De acordo com o médico da Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Industrial, Marcelo Yoshihara, passar repelente é imprescindível para repelir o mosquito, porque não existe medicamento ou outro modo de prevenção, principalmente para gestantes.
- A doença tem mais gravidade quando a gravidez está no estagio inicial, nos primeiros três meses de gestação – informou o médico.
Em dezembro passado, foi registrada a primeira confirmação de dengue em Não-Me-Toque. Uma mulher
da cidade de Canarana, do Mato Grosso, que esteve na cidade visitando familiares, passou mal e foi
atendida na UBS do bairro Santo Antônio. Segundo informações da Secretaria Municipal da Saúde, ela veio com a doença, não foi contagiada em NMT.
A agente de combate epidemiológica, Mara Rietjens, disse que no ano passado foram encontrados 467 focos de larvas do mosquito. Este ano o trabalho das agentes iniciou na região do bairro Jardim,
incluindo o Boa Vista. As agentes encontraram na região cinco focos nos primeiros 20 dias de 2016.
- Para prevenir a expansão do mosquito durante o ano aconteceu coleta de pneus junto com a Secretária
de Obras, campanha e pulverização nos locais estratégicos em 200 imóveis e vistoria contínua – citou
agente.
A Secretaria da Saúde também levou informações ao grupo de gestantes sobre o tempo de efeito dos repelentes para as mulheres grávidas. O vírus Zica é a principal causa de nascimento de bebês com microcefalia, que prejudica o desenvolvimento do cérebro e cabeça da criança.
De acordo com a pesquisa do Instituto Carlos Chagas, da Fiocruz Paraná, o zica é capaz de atingir a placenta na gestação.
Combate continua intensificado
Em Não-Me-Toque, conforme a Secretaria da Saúde, as agentes de endemias e técnico contratado de uma empresa de controle de pragas estarão realizando a dedetização em pontos onde já foram encontrados criadouros e nas bocas de lobo até a metade de fevereiro. A Saúde informa também, que o inseticida utilizado não é prejudicial à saúde, mas pode ocasionar reações alérgicas em caso de contato direto.
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