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Notícias

15 de fevereiro de 2016

Trabalho: realização ou ocupação?

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Atualmente, muitos jovens largam suas carreiras alguns anos depois de formados e passam a trabalhar em área completamente diferente da qual passaram no mínimo uns três anos estudando e se dedicando a compreender.
Se questionarmos o porquê desta decisão, grande parte irá responder que o motivo foi a falta de convencimento de que estavam fazendo algo que realmente importasse ou fizesse sentido.
Em outras palavras, o que a maioria dos profissionais sente hoje é “vazio”, aquela normal sensação de passar anos trabalhando em alguma empresa, dando o melhor de si e antes de dormir, no momento de refletir sobre como foi o dia, perceber que desperdiçaram tempo em atividades que não refletiam em nenhuma aspiração mais elevada.
Para o estudioso do desenvolvimento humano Willam Damon, “muitas vezes aqueles que buscam seguidamente demostrar que estão no caminho certo, são os que no íntimo expressam maior grau de incerteza”.
Eu já me senti assim - odiava tanto o trabalho que mal podia levantar-me da cama pela manhã - e tenho certeza que outros também. É preciso chegar neste momento extremo para refletirmos sobre o que realmente nos faz felizes, começando pelo nosso trabalho. Nem sempre teremos o trabalho ideal à nossa disposição, mas é preciso saber aonde se quer chegar e usar todas as forças e motivação para alcançar o que tanto desejamos.
Reforço em minhas falas que sonho, assim como projetos de vida, são únicos e sendo únicos não podem ser transferidos, cada um tem o seu, ou irá descobri-lo ao longo da vida.
É preciso escapar da sensação de que desde a tenra idade fazia de tudo para agradar outras pessoas. A primeira pessoa que precisamos agradar somos nós, cada um precisa buscar um ponto de partida de algo realmente significativo.
Porque há tantos profissionais, estudantes a deriva? Onde está a tão esperada orientação para algo que nos traga sentido? Falta a compressão de qual a causa para esta grande insatisfação, desde a falta de um projeto de vida, quem sabe a falta de orientação familiar, do conversar, do ouvir.
Mas a vida sendo tão importante a ponto de procurarmos viver e não somente sobreviver, faz com que busquemos fazer algo que nos cativa, que nos interesse, algo que preencha o “vazio” interno. Às vezes, iremos nos conformar com a situação que vivemos, com o comodismo, mas é preciso sair da zona de conforto e seguir em frente.
Questionado sobre como foi mudar tanto sua vida e hoje poder dizer que se sente realizado, um jovem respondeu:
- Não tinha ideia de qual seria a ocupação que iria me jogar, mas o desconhecido era uma alternativa melhor

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