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23 de setembro de 2016
Culto Crioulo segue rito especial com linguagem do folclore
NÃO-ME-TOQUE RS - Escrita originalmente como Missa Crioula, pelo padre Paulo Aripe, que conseguiu a autorização do Papa Paulo VI para celebrar no Rio Grande do Sul, no ano de 1967, a celebração foi adaptada como culto ecumênico em Não-Me-Toque pelo CTG Galpão amigo durante os Festejos Farroupilhas. Alda Stefler, que organizou junto com Laureci Dalsochio, disse que não lembra desde quando ocorre a celebração em Não-Me-Toque, mas é sempre um dos pontos altos da comemoração.
Fé e a tradição marcam a celebração. Peões e prendas se unem em oração dirigindo-se a Deus como Patrão do Céu. Fábio Staggemeier, pastor da IECLB, Alex Ziemann, pastor da Igreja Luterana, Laerte Reis, frei da Igreja Católica, conduziram com entusiasmo o rito religioso fundamentado em expressões do linguajar gaúcho, no domingo, 11 de setembro.
Neste ano, os cantos foram conduzidos pelos corais municipais (adulto, juvenil e infantil). Tradicionalistas e familiares do homenageado dos Festejos farroupilhas, Clemente da Silva, se revezaram levando objetos da cultura e pertences pessoais ao altar, enriquecendo a celebração.
No ofertório, foi abençoado o pão, o churrasco, que representa o alimento do povo gaúcho; o chimarrão, como a principal bebida; e outras indumentárias que destacam a tradição.
O CTG recebeu grande número de pessoas para a celebração. O propósito do Culto Crioulo é manter a religiosidade inserida na cultura.