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Notícias

1 de dezembro de 2016

Da luta contra contra o câncer surge um maratonista

Um exemplo de vida. Essa é a história de Nestor Moraes, 66 anos de idade, que há oito, descobriu estar com câncer no intestino grosso. O diagnóstico da grave enfermidade foi um grande susto, especialmente para alguém como eles que sempre priorizou pela qualidade de vida e o bem-estar, mantendo hábitos saudáveis. Nestor teve que encontrar forças para encarar o problema de frente e assim enfrentou cirurgias, 30 sessões de quimioterapia e mais 28 de rádioterapia.

- Eu sempre cuidei da minha saúde. Fiquei revoltado quedo recebi o diagnóstico. Não aceitei a doença e acabei desabafando com o médico, questionado o porquê de estar acontecendo comigo – relatou na entrevista ao jornal A Folha. Porque era uma pessoa com hábitos saudáveis, teria melhores chances que outro de curar, afirmou-lhe o médico.

Então, Nestor foi à luta para sobreviver. Encontrando forças para continuar vivo, esmagando a depressão e o desanimo. A superação fortaleceu sua vontade de continuar a suplantar seus próprios limites no esporte. Este ano, no dia 15 de novembro, participou pela segunda vez da Minimaratona Cidade Não-Me-Toque, chegando ao pódio em primeiro lugar na categoria masculino de 60 a 69 anos. Segundo o maratonista, a disposição vem do hábito de praticar regularmente caminhada, corrida e ciclismo.

No pódio da Maratona Cidade de Não-Me-Toque: Nestor vence com facilidade percurso de 5,5 km após derrotar o câncer que ameaçou tirar sua vida
No pódio da Maratona Cidade de Não-Me-Toque: Nestor vence com facilidade percurso de 5,5 km após derrotar o câncer que ameaçou tirar sua vida

A restrição a alguns alimentos, como embutidos e carne vermelha, também foram hábitos adotados por orientação médica, para combater e evitar o câncer.

- Quando não é possível, sinto muita falta de esporte – comenta entusiasmado - fico decepcionado quando chove e o impede de sair de casa.

Pedalar até Tapera, caminhar de Carazinho a Não-Me-Toque ou correr de Victor Graeff a NMT são uma das suas proezas:

- Eu pego ônibus de linha ou carona até as cidades vizinhas e retorno caminhando ou correndo – relata confirmando o quanto sente-se bem ao fazer os desafios de resistência.

Faz questão de ressaltar que o apoio da família é importantíssimo. Hoje, a doença é algo do passado, mais experiente como pessoa, vê a vida de outra maneira.

- Percebi que temos que valorizar mais a vida e saber viver melhor. Antes, pensava em trabalhar e trabalhar para aumentar os números da conta bancária. Pessoalmente, aprendi que isso traz uma satisfação muito pequena perto do que é estar vivo e feliz, fazendo o que gosto e com saúde – declara Nestor Moraes.

Para este homem que venceu o câncer, caminhar, correr e pedala são vícios saudáveis. Incentiva outras pessoas da mesma geração a se mexer, sair do conforto de casa e mostrar a si mesmo que é capaz de se superar. Nestor conta que recebeu convite para participar da Associação Amigos da Vida, formado por pessoas que venceram o câncer e organiza em parceria com a Secretaria da Saúde os eventos anuais do Outubro Rosa e Novembro Azul.

 

 

 

 

 

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