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30 de junho de 2017
Religiosas peregrinam pela origem da Congregação Notre Dame
Convidada pela Congregação, a Irmã Maria Helena Kumpfer integrou o grupo de religiosas que foi contemplado com a viagem de peregrinação para conhecer a história e as origens da Congregação Notre Dame e da Igreja Católica. A viagem iniciou no dia 28 de abril, em Roma e terminou no dia 23 de maio, na Alemanha.
O grupo contou com a participação de quatro religiosas da Província de Passo Fundo - Ir. Maria Helena Kumpfer, Ir. Lurdes Carafini, Ir. Margarida Juver e Ir. Zenaide Zabot – e três da Província de Canoas. Elas tiveram a oportunidade de fazer uma imersão às origens da Congregação, de conhecerem lugares históricos e até participar de audiência com o Papa Francisco.
Em Roma, o grupo de peregrinas teve a companhia de duas irmãs brasileiras que trabalham na Casa Mãe (sede da Congregação das Irmãs de Notre Dame), que serviram como guias e tradutoras. Visitaram igrejas, magníficas basílicas, catacumbas, conheceram a história e, em cada local visitado, tiveram tempo para ficar em silêncio e refletir sobre a história e sua própria missão como religiosas.
- Foi uma oportunidade maravilhosa de conhecer nossa Casa Mãe, sua organização, conhecer as irmãs que atuam na Congregação e conviver com a internacionalização das culturas e linguagens – comentou Ir. Maria Helena.
A participação na audiência geral com o Papa Francisco, concedida sempre às quartas-feiras, foi emocionante para as religiosas, que conseguiram lugar na primeira fila da plateia. Para isso chegaram bem cedo na Praça São Pedro.
- Depois da catequese, o Papa Francisco se aproxima dos peregrinos selecionados para ficar mais próximos. A forma como se abaixa para abraçar cada deficiente e doente tocou nosso coração – relata a religiosa.
Outra etapa da viagem aconteceu pela Alemanha, onde conheceram a origem da Ordem
Religiosa Notre Dame que foi em Coesfeld. Ainda visitaram as irmãs de Münster, Vechta e Mülhaausem, lugar de onde partiram as primeiras missionárias para o Brasil -Passo Fundo e Não-Me-Toque em 1923.
Em Bremerhaven, visitaram o porto e o navio museu que reproduz as condições da viagem e guarda a história de todas as famílias que tiveram que deixar a Alemanha e partiram para a América do Norte e América do Sul.
- Muitas de nossas famílias e as próprias irmãs partiram deste lugar, em condições muitas vezes de extrema precariedade. Só com a graça de Deus e muita Fé para sobreviver em tal viagem – constata Ir. Maria Helena.
Em Namür, Bélgica, tiveram a oportunidade de conhecer o início da história de Santa Júlia. A primeira escola, a capela que guarda seus restos mortais, bem como das primeiras irmãs, hoje transformada em Museu que guarda como joia preciosa toda a história. Inclusive as irmãs mártires, entre elas Ir. Doroty que foi morta no Norte de Brasil.
- Com a expressão tão frequente de Santa Júlia, Oh! Quanto é bom o Bom Deus, manifestamos a nossa profunda gratidão por termos sido chamadas a fazer parte da Congregação da Irmãs de Nossa Senhora e podermos viver e transmitir seu Carisma. São experiências, não tem como descrevê-las – finaliza Ir. Maria Helena Kumpfer, demonstrando a gratidão pela oportunidade desta peregrinação.