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24 de novembro de 2017
Alunos estudam cultura afro-brasileira na Semana da Consciência Negra
Felipe Keller/reporter@afolhadosul.com.br
Os alunos do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual GenyVieira da Cunha participaram do projeto escolar “Semana da Consciência Negra”.Durante cinco dias conhecerama cultura negra mantida pelos afrodescendentese as condições desumanas vividas pelos escravos. A escravidão iniciou no período colonial brasileiro e durou 300 anos.
A professora de História, Sônia Gonçalves, informou que os primeiros escravos chegaram por volta de 1550 em navios negreiros. Os africanos eram vendidos aos fazendeiros e forçados a trabalhar nas fazendas de cana-de-açúcar.
Em 1885, a Lei dos Sexagenários concedeu a liberdade a escravos com idade acima de 60 anos. Em 13 de maio de 1888, a Princesa Isabel decretou a Lei Áurea, determinando o fim da escravidão.
De 20 a 24 de novembro, a Escola Geny trabalhou em diversas atividades com produção de teatro e cartazes. O dia 20 de novembro é lembrado em todo país como o Dia da Consciência Negra.
A diretora Janete Lamb destacou a importância da semana para formação das crianças e adolescentes como cidadãos.
- Os alunos se dedicaram para conhecer mais a cultura africana, para ampliar o convívio social através da igualdade racial e reconhecer as formas de preconceito para mudar – comentou.
Na sexta-feira (17), a instituição recebeu a acadêmica de Direito, Stéphani Souza da Silva, moradora do quilombo de Carazinho Flor da Serra, que apresentou duas palestras. Stéphani retratou as condições desumanas dos escravos, a influência na cultura, na música, na culinária e na religião. Também trouxe objetos que puderam ser observados pelos alunos.
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