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Juliana Trentin embarcou na sexta-feira,  dia 10, uma oportunidade proporcionada pelo Rotary

14 de agosto de 2018

Juliana Trentin vai ao México em intercâmbio pelo Rotary

Helaine Gnoatto Zart | contato@afolhadosul.com.br

A personalidade inquieta e o caráter determinado levaram Juliana Trentin, 17 anos de idade, abraçar o desafio de morar um ano fora do Brasil. A oportunidade surgiu durante participação em assembleia distrital do Rotary Clube, em 2017, quando acompanhava um casal integrante do Rotary de Não-Me-Toque, e a irmã Scheíne Trentin, que presidia o Rotaract.

Juliana Trentin embarcou na sexta-feira,  dia 10, uma oportunidade proporcionada pelo Rotary

- No evento estavam os intercambistas que embarcariam e os que estavam no Brasil para retornar aos seus países de origem. Fiquei impressionada, pois não sabia que o Rotary possibilitava essa vivência. Estava encerrando o prazo para o clube interessado em enviar e receber intercambista em 2018 e na hora disse que eu queria essa experiência – relata Juliana com um brilho de entusiasmo no olhar. De imediato contou com o apoio da irmã e dos pais, Cláudio e Kátia Trentin, para providenciar todas as exigências.

A jovem interrompeu as tarefas de organização para o embarque, nesta sexta-feira (10) em Porto Alegre, para conceder a entrevista. Sobre o sofá estavam os botons que mandou fazer par distribuir durante o ano que vai morar e estudar na cidade de Tlalnepantla. As duas malas que pretendia levar com roupas de inverno e verão, mal tinha começado. Foi um ano de muitas tarefas até acontecer o embarque.

Desde que se inscreveu para o intercâmbio destinado a jovens de 14 a 17 anos – durante o processo seletivo - foram muitos documentos, entrevistas e tarefas que certificam o perfil de quem viaja para ficar um ano longe de casa. O custo é com passagem, seguro de vida, taxas e despesas pessoais. As famílias que recebe precisam arcar com a hospedagem, alimentação e escola. O clube que envia precisa receber um intercambista também para um ano, que fica quatro meses em cada residência de rotariano. Também existe a possibilidade de bolsa para quem não tem condições de pagar.

O Clube de Não-Me-Toque ainda não tinha vivido essa experiência e para 2019 já tem um segundo inscrito, Luiz Henrique Shuster. Não precisa ter ligação com o Rotary para participar.

A escolha do país não é prerrogativa principal do intercambista que elenca dez preferências. A definição vai ocorrer durante o processo, seguindo classificação das entrevistas. O México era a quinta opção de Juliana. Alguns países não aceitam quem vai completar 18 anos durante o intercâmbio, como é o caso dos Estados Unidos.

Até do dia 20 de agosto, Não-Me-Toque vai receber uma jovem do México. Nos primeiros quatro meses ela ficará com a família Trentin.

O propósito do intercâmbio é promover a paz através da aproximação das culturas e o Rotary acredita nos jovens como embaixadores da paz. Uma das exigências da fase de preparação é ler um livro sobre etnocentrismo, para romper visão de mundo característica de quem considera o seu grupo étnico, nação ou nacionalidade socialmente mais importante do que os demais.

Apesar de já ter concluído o Ensino Médio, Juliana vai frequentar o último ano e participar de atividades do Rotary, Rotaract e Interact. A escola em que está matriculada oferece o ensino básico e disciplinas por área de interesse.

- Eu pretendo cursar artes Cênicas e na escola do México terei oportunidade de ter aulas nesta área, o que achei incrível – destaca.

Entre os regalos, está levando bandeirinhas do Brasil, botons, balas de café e Havaianas.

 

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