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7 de dezembro de 2018
Saída de emergência do prédio da Câmara gera discórdia
A proprietária do andar térreo do prédio onde se encontra a Câmara de Vereadores de Não-Me-Toque está reclamando do uso irregular de área em que foi construída a escada para a saída de emergência do recinto do Legislativo Municipal.
O filho da proprietária, Gustavo Hermes, usou as redes sociais, no dia 4 de dezembro, para reclamar que não foi consultado sobre a construção e sobre o uso do corredor de acesso aos fundos do edifício. “Câmara de Vereadores de Não-Me-Toque usando nosso patrimônio. Não pagam nada e não querem tirar essa escada. Ninguém assinou nada para eles estarem usando o corredor. Quebraram piso e nem autorização pediram. Um joga para outro e ninguém resolve nada”, escreveu. Também postou vídeo com as imagens mostrando as pedras removidas da calçada e os danos causados pela descarga da calha que não está canalizada.
Em nota de esclarecimento, encaminhada para a imprensa na manhã de quarta-feira (5), assinada pela presidente da Câmara de Vereadores, Marina Trennepohl Crestani, com base na sua assessoria jurídica, informa que a escada em questão foi construída em 2013, exigência dos Bombeiros, para atender o Plano de Prevenção de Combate a Incêndio. Diz a nota que “a escada está construída em área condominial do prédio onde está situado a Câmara de Vereadores, área de uso comum de ambos os proprietários, nada tendo que vir a ser pago pela utilização”.
Quanto às alterações solicitadas pelos proprietários do piso inferior, diz a nota que já foram realizadas duas reuniões com os mesmos e contratado um engenheiro para a elaboração de um novo plano para a saída de emergência. Caso seja aprovado pelos Bombeiros será modificado.
Maria Elisabeth Hermes, portadora de esclerose múltipla, disse que esteve na Câmara e que já faz quatro meses que buscam um entendimento com a presidência sobre o assunto, pois precisam da lateral do prédio para o novo inquilino.
- A gente deu um prazo até 20 de janeiro pra Câmara resolver o problema, depois poderemos buscar solução na Justiça - disse Gustavo Hermes.
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