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De acordo com o presidente da Farsul, Gedeão Pereira, "está claro que o problema existe e que precisamos encontrar uma alternativa"

22 de janeiro de 2019

Reunião na Farsul debate o uso do agroquímico 2,4-d

POR EDUARDO OLIVEIRA/SEAPI

Na presença do secretário da agricultura, pecuária e desenvolvimento rural, Covatti Filho, a sede da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), sediou reunião entre produtores de culturas que estão sendo afetadas pelo uso do agroquímico 2,4-d, no dia 17 de janeiro. O objetivo do encontro foi estabelecer um ponto de equilíbrio para a utilização e aplicação terrestre deste produto. Recentemente, um laudo técnico elaborado pela Seapdr e entregue ao Ministério Público do Estado, apontou que amostras coletadas estavam contaminadas pelo 2,4-d. As principais culturas que já registram prejuízos são as de uva, de oliveiras e de maçãs.

De acordo com o presidente da Farsul, Gedeão Pereira, "está claro que o problema existe e que precisamos encontrar uma alternativa" (Foto: Eduardo Oliveira/Seapdr)

De acordo com o presidente da Farsul, Gedeão Pereira, "está claro que o problema existe e que precisamos encontrar uma alternativa".

O secretário Covatti Filho disse que a Seapdr encaminhou um pedido para criação de um grupo de trabalho formado por técnicos da área pública, entidades envolvidas, e os Ministérios Públicos estadual e federal. "O pedido de criação do grupo já está com o governador Eduardo Leite". O secretário completou dizendo que a secretaria está a disposição de todos para construir alternativas que solucionem o problema.

O promotor do Ministério Público, Daniel Martini, ponderou que o MP não pretende dar uma solução conflitiva, e sim dialogar entre os setores e, a partir disso, definir o que será feito para resolver a questão. A sugestão do Ministério Público foi a de regulamentar o uso de todos os agroquímicos, não apenas o 2,4-d. Também ficou definido que o inquérito terá continuidade em Porto Alegre, saindo da promotoria de Bagé, o que não retira a possibilidade de um de consenso entre as partes. Caso não haja acordo o processo será encaminhado para esfera judicial.

O diretor do Departamento de Defesa Agropecuária, Antônio Carlos de Quadros Ferreira Neto, disse que a Seapdr irá assumir o papel de liderar os trabalhos, e que os técnicos das cadeias envolvidas serão convidados para uma reunião a ser realizada na semana que vem.

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