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Notícias

17 de junho de 2019

Gaúcho inspira-se em livro para criar negócio de R$ 25 milhões

O Grupo Soma Sul comemora 20 anos em 2019 como um dos principais negócios de codificação industrial e inspeção de alimentos do Brasil.

Assim como em grande parte dos filmes marcantes, a história da Soma Sul, empresa que é hoje a maior do ramo de codificação industrial e equipamentos de inspeção de alimentos do Sul, foi inspirada na leitura de um livro.

Gustavo Martins, um dos atuais sócios da empresa, ficou extremamente impactado quando leu Cem Dias Entre Céu e Mar, do escritor brasileiro Amyr Klink. A obra conta a história de um homem que decidiu atravessar o Oceano Atlântico num simples e pequeno barco a remo. Tudo era milimetricamente planejado e seguia uma rotina de organização. Mas o que, realmente, chamou a atenção de Gustavo foi o fato de que o personagem, apesar de ter planejado tudo, precisava de algo mais: coragem para partir. Não adiantava planejar sem agir, nem agir sem planejar, essa foi a lição que ficou pra ele. Planejamento e ação foram duas coisas essenciais para alcançar um objetivo que, para muitos, parecia loucura.

E foi isso que aconteceu com Gustavo. O chamaram de louco, quando, inspirado pela narrativa de Klink, decidiu sair de Porto Alegre e ir para Chapecó (SC), uma cidadezinha onde não tinha nada antigamente, distante de tudo. Lá, ele colocou em ação o seu plano, mas, assim como Klink, só depois de muito planejamento, criando a empresa que viria a ser tornar referência em seu segmento. ''Não adianta se atirar ao mar, é preciso planejar e para só depois partir. E ao partir olhar para frente, seguindo sempre o planejado”, garante Gustavo Martins.

Lá em Chapecó, conheceu Gilberto Inácio Dick, e resolveram, então, unir forças e empreender juntos no ramo de automação industrial. Gilberto acabou fazendo o caminho inverso do atual sócio, de Santa Catarina, foi fazer negócios no Rio Grande do Sul, porque decidiram abrir uma filial em São Leopoldo (RS). Depois, partiram para o Paraná: Toledo, Curitiba e Maringá.

Gustavo e Gilberto na matriz da Soma Sul, em Santa Catarina

“Na época, muitos cursos de automação nas faculdades brasileiras ainda estavam sendo criados e era tudo novidade. Iniciamos as parcerias com empresas que estavam atuando fortemente no exterior e trouxemos lançamentos exclusivos para o país”, conta Gustavo.

A princípio, a empresa funcionava com cerca de cinco funcionários e o primeiro produto comercializado no Brasil foi o destinado à codificação de embalagens, através da parceria com uma empresa de São Paulo. Logo depois, vieram as máquinas para inspeção de alimentos com a parceria da inglesa Loma Systems, como os detectores de metais em carnes e os equipamentos de raio-X, que atingem todos os tipos de produtos alimentícios e até farmacêuticos. E, em 2012, a empresa se tornou Grupo, com a abertura da Soma Sul Equipamentos.

- O mercado brasileiro não tinha ideia das tecnologias existentes para o controle da qualidade dos produtos industrializados até a chegada da Loma no Brasil. E trazer essa novidade fez a Soma Sul se tornar referência em inovação - explica Gilberto Dick.

- Entre os pilares do Grupo estão a atualização constante dos funcionários e cuidado com o pós-venda. “O pós-venda é nosso diferencial. Ele atua juntamente com a área de vendas. Depois que a venda é concluída, nosso colaborador realiza a instalação dos equipamentos, treinamento dos clientes e presta serviços de manutenção preventiva e corretiva - diz Dick.

Hoje, a Soma Sul conta com mais de 80 funcionários em todas as unidades e trabalha com marcas internacionais: Technomark (codificação permanente por micropuncionamento), Cognex (sistemas de visão e leitores de códigos), Gardner Denver (compressores de ar, bombas de vácuo e sopradores), Festo e Mitsubishi Electric (automação industrial).

O Grupo fechou 2018 com um faturamento de R$24,7 milhões e com a criação da Datec, empresa focada na realização de projetos de automação para as indústrias e com sede em Chapecó. A visão de futuro da Soma Sul é de crescimento e inovação tecnológica: “O segmento de automação tende a crescer ainda mais nos próximos anos, devido à necessidade cada vez maior de informações em tempo real. Dessa maneira, os equipamentos estarão integrados com softwares nas empresas”, explica Dick, referindo-se ao avanço do conceito Indústria 4.0 no Brasil.

Em 2019, o Grupo criou também a Soma Flux, com foco na venda de serviços e produtos para compressores de ar, sopradores e bombas de vácuo.

'' Completando 20 anos de criação, a empresa tem muitos motivos para comemorar, mas também muitos planos: “Escolhemos o Paraná para ampliar ainda mais nossos negócios. Em Curitiba, já locamos um espaço maior, com 2 mil m2 e estamos contratando mais funcionários”, ressalta Gustavo Martins.

Nicole Thuler | Assessoria de Imprensa

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