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Cristian conheceu a atividade artesanal e se encantou com a cutelaria
10 de fevereiro de 2020
Cutelaria ajudou a vencer a depressão e se tornou um negócio
Por:Felipe Keller - reporter@afolhadosul.com.br
O não-me-toquense Cristian Felipe Scherer de 33 anos, disse não à depressão e encontrou na prática de uma atividade artesanal, um hobby e uma forma de ganhar dinheiro. Da atividade artesanal de lazer abriu o próprio negócio, há nove meses, a Cutelaria Scherer - Facas e Facões Artesanais. Antes, trabalhava na construção civil. Com o pai trabalha também na restauração de móveis antigos e planejados. Aos poucos, a cutelaria foi ganhando importância e tomando lugar da atividade em madeira: tábua de carne, suportes para cozinha, caixinhas e outros.
Para aproveitar o talento na produção de facas e facões artesanais, foi em busca de clientes. A internet abriu um grande leque. Hoje, está inscrito em 148 grupos de vendas do Facebook e no Mercado Livre, que garantem 90% dos clientes. A clientela vem de diversas regiões do estado, além da Bahia, Distrito Federal, Pernambuco, Piau São Paulo, Paraná e Santa Catarina. O reconhecimento como cuteleiro rendeu um convite do Museu de Cutelaria Brasileiro, do estado de Pernambuco. Cristina Scherer fará duas espadas Katanas, da cultura japonesa, para exposição.
- Preciso divulgar mais meu trabalho artesanal para atrair clientes locais, por isso, participei da Expo NMT – comentou.
O material usado por Cristian é de aço carbono. O inox tem custo mais alto. O aço é forjado a carvão, e atende desenho e formato do cliente. Utiliza material reciclável e aço virgem. A empunhadura é feita de madeira: ipê-roxo, guajuvira, cedro e até osso de gado. O peso da peça varia de 850 a 920 gramas. O porta faca é de couro.
- Encontrei na cutelaria uma nova oportunidade que está me ajudando a curar da depressão – menciona.
Interessados podem obter mais informações na página do Facebook Cutelaria Scherer, ou pelos telefone (054) 9 9705-2475 e (054) 9 9106-8660.
TAGS: cristian scherer, cutelaria