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Foto: Reprodução

29 de julho de 2020

Vereador de Não-Me-Toque denuncia gastos da Câmara

A Câmara de Vereadores de Não-Me-Toque realizou na última segunda-feira (27), no Plenário Dr. Otto Stahl, a nona sessão ordinária do ano, a última do mês de julho. A sessão foi marcada por acusações proferidas pelo líder da bancada do Partido Progressista, o vereador Claudio Trentin.

Em pronunciamento, Trentin fez um comparativo entre os cargos de confiança do Executivo Municipal extintos por pressão do bloco de oposição na Câmara de Vereadores, e os cargos do Legislativo, especialmente os que servem à Mesa diretora.

— Os cargos de confiança (CCs) que servem à Administração Municipal empregam pessoas humildes, que trabalham fazendo pintura nos cordões, faixas de segurança e limpeza de boca de lobo, recebendo como remuneração o valor de um salário mínimo. Enquanto quem os cargos de confiança da Câmara servem a outros interesses. São cargos contratados pelos vereadores Maiquel e Neca, logo no início do mandato, depois de acordo para ocupar a presidência da Casa legislativa. Pergunto: são verdadeiramente necessários? — questionou o vereador.

Claudio denunciou que o assessor jurídico e o assessor da Mesa Diretora são filiados ao partido do vereador Maiquel Delano (PTB). O assessor jurídico ganha R$ 4.780,00 mas o parecer jurídico de projetos seguem para outros meios, como o IGAN que custa R$ 3.759,00, órgão contratado pela vereadora Marina Trennepohl Crestani (DEM), e também a UVERGS que custa R$ 1.848,00. Com assessoria jurídica, a Câmara de Vereadores gasta quase R$ 500 mil.

Apontou que o cargo de assessor da Mesa Diretora custa R$ 3.500 mensalmente e seu ocupante também é filiado ao PTB. Este cargo gera o gasto de R$182 mil. O vereador também salientou o custo da assessoria de comunicação de R$ 4.780 ao mês, que gera um gasto de R$248 mil.

— O custo destes três assessores da Câmara de Vereadores, que no meu ponto de vista são desnecessários para a comunidade de Não-Me-Toque, passa de R$ 900 mil - finalizou.

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