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Notícias

Foto: Acervo Casa da Cultura Dr. Otto Stahl

23 de outubro de 2020

Praça Dr. Otto Schmiedt está repleta de ícones históricos

Por Felipe Keller 

O dia 22 de outubro é lembrado em todo país como o Dia da Praça. Espaço público que expressa muito o que é a cidade. Conta a história, ambientes ao ar livre de lazer, convívio social, prática esportiva, natureza e shows. As praças estão entre os espaços urbanos mais perpetuado dos municípios, presente desde dos tempos da colônia, servindo como pontos de referência.

Aqui em Não-Me-Toque, é local de encontro para manifestação populares, tomar chimarrão, crianças brincarem, eventos culturais. Já se chamou Rui Barboza e Praça da Matriz, ganhou este nome em 1972, em reconhecimento ao médico pioneiro da cidade. Na praça estão as casas étnicas, ainda tem academia ar livre e a planta espinhosa que leva nome da cidade.

Nossa reportagem faz um resgate histórico do que representam os bustos, memoriais, fotos antigas da praça Dr. Otto Schmiedt, uma das pessoas mais importantes para transformação e desenvolvimento do município de NMT e região do Planalto Médio.

Imperatriz Leopoldina

De frente à Avenida Alto Jacuí está o busto de homenagem a imperatriz Maria Leopoldina de Áustria, primeira esposa de D. Pedro I, mãe de D. Pedro II. Ela está sendo homenageada pelo incentivo à colonização alemã, no final do século 19. Detalhe, na época município se chamava Campo Real (1971 – 1976) que 1973 gerou um plebiscito.  Na placa está escrito “A imperatriz Leopoldina paraninfa e grande promotora da colonização alemã, homenagem de gratidão do município e do povo de Campo Real no sesquicentenário da imigração alemã 1824 – 1974”.

Busto de Dr. Otto Schmiedt

 

O médico que leva o nome da praça é um cidadão que fez muito por NMT. O seu busto eterniza suas ações em favor da comunidade. Alemão, nasceu na cidade de Leipzig, 1º de novembro de 1868. Ao deixar a Alemanha, veio morar no Brasil, primeiro em Porto Alegre. Em NMT decidiu fixar residência em 1910. Ainda era Colônia do Alto Jacuí, depois Vila NMT. No busto está escrito “Médico pioneiro homenagem da comunidade de Não-Me-Toque”. Com trabalho humanitário, durante mais de 30 anos, realizou cirurgias com auxílio da sua esposa. Produziu no seu laboratório vacina para combater a pandemia de varíola, instalou primeiro Raio-X. Atraiu primeiros pastores religiosos e professores, ajudou fundar a Comunidade Evangélica de Confissão Luterana no Brasil - IECLB, construção da igreja, casa Paroquial e Escola Sete de Setembro. Dr. Otto faleceu aos 75 anos, no dia 18 de novembro de 1943, em NMT, onde está sepultado.

Marco da imigração italiana

No formato de um cacho de uva, de frente a Rua Augusto Scherer, está o marco histórico em homenagem à imigração italiana no município. Em italiano está escrito “O trabalho dos imigrantes italianos ajudaram a construir esta terra”.  A placa consta a data da homenagem: 18 de julho de 1999. Os primeiros imigrantes italianos chegaram no final do século 19 na região onde está localizado NMT. O marco foi uma inciativa do Instituto Cultural Italo Brasileiro Michelangelo.

Homenagem à imigração holandesa

Na a Rua Augusto Scherer, também em frente à Igreja Católica Cristo Rei, está o monumento em homenagem ao cinquentenário da imigração holandesa de 1949 – 1999.   A obra é um “Arado” usados pelos pioneiros para desbravar as terras retratando a força do trabalho. Em holandês está escrito a frase “Com cruz e arado”. Os primeiros imigrantes chegaram no final da década de 40. O município é considerado o berço da imigração holandesa no Rio Grande do Sul.

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