9 de abril de 2021

Doentes crônicos são os próximos da fila a receber vacina depois dos idosos

Nos próximos dias, os municípios gaúchos deverão iniciar a vacinação ontra a civid-19 para pessoas com idade entre 60 e 64 anos. Não-Me-Toque já chamou quem tem 63 anos para receber a vacina. Assim que for concluída a etapa dos idosos, os critérios para os próximos contemplados pelo processo de imunização vai seguir fatores como a condição de saúde.

Os primeiros a serem beneficiados nessa futura etapa, salvo novas alterações nas regras, serão 1,1 milhão de pessoas com doenças graves e crônicas.

O Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19, que segue diretrizes federais, contempla quem sofre de alguma das seguintes doenças como: diabetes, hipertensão grave, doença pulmonar crônica, doença renal, cardiovascular ou cerebrovascular, transplantados (órgãos sólidos), doença falciforme, câncer e obesidade elevada e pessoas com HIV.

Após os doentes crônicos, devem ser vacinadas pessoas com algum tipo de deficiência grave, em situação de rua, privadas de liberdade e categorias profissionais de áreas como educação (que podem ser antecipados, conforme debate em andamento em nível nacional), Forças Armadas e transportes. Também os empregados no setor industrial estão incluídos nos diferentes grupos prioritários.

O Estado espera receber mais cerca de 1,5 milhão de doses em abril — o que permitiria atender pelo menos 60 mil pessoas por dia. A expectativa é imunizar todos os prioritários com as duas aplicações necessárias até o mês de agosto.

Somente depois de atendida toda essa população com pelo menos a dose inicial deverão começar a receber vacina as pessoas entre 18 e 59 anos de idade que não se enquadram em nenhum dos critérios anteriores.

DEFINIÇÃO DOS PRIORITÁRIOS

Por meio de nota, a assessoria de comunicação da Secretaria Estadual da Saúde (SES) esclarece que, “sempre que chega um novo lote de vacinas, os municípios, representados pelo Cosems/RS, e a SES pactuam quem será vacinado, fazendo a estratificação a partir dos grupos prioritários. O cálculo leva em conta a quantidade de doses disponíveis, os grupos prioritários a serem contemplados e as estimativas populacionais”.

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