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2 de março de 2022
Há 99 anos morria Rui Barbosa, saiba quem foi essa figura histórica
Por Agência Brasil
Em 1º de março de 1923, morre aos 73 anos Rui Barbosa, advogado, jornalista e político brasileiro. Rui nasceu em Salvador em 5 de novembro de 1849. Com apenas cinco anos já era considerado um prodígio. Aprendeu, entre outras coisas, análise gramatical e a conjugar todos os verbos regulares.
Aos 11 anos, um professor do ginásio disse ao pai de Rui que já não tinha mais o que ensinar ao menino. Aos 21, se forma pela Faculdade de Direito de São Paulo e retorna à Bahia, acometido de incômodo cerebral. Inicia a carreira de jornalista no Diário da Bahia e mais tarde se casa com Maria Augusta.
Aos 28 anos é eleito deputado à Assembleia da Bahia. No ano seguinte, é eleito deputado à Assembleia da Corte. Aos 32 anos, promove a reforma geral do ensino. Rui redige o primeiro decreto do governo provisório e é nomeado ministro da Fazenda no governo de Deodoro da Fonseca. Em 1894 é candidato a presidente e obtém o quarto lugar.
É um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, que recebe de Joaquim Nabuco a seguinte citação: “Rui Barbosa é hoje a mais poderosa máquina cerebral do nosso país”.
Em 1905 se candidata a presidente, mas retira a candidatura para apoiar Afonso Pena. Em 1907, na Conferência de Haia, na Holanda, se consagra mundialmente. Defende o fim de discussões políticas na Conferência da Paz. O representante russo é surpreendido com uma réplica de Rui, improvisada em francês, que tornaria o delegado do Brasil uma das figuras mais respeitadas da conferência. Fica conhecido como águia de Haia.
Em 1913, nova candidatura à presidência. É derrotado por Venceslau Brás. Em 1919 concorre pela quarta e última vez à presidência, novamente contra a sua vontade. Perde para Epitácio Pessoa. Em 1923, sofre uma paralisia e morre em Petrópolis.
Ele adquiriu amor pelos livros desde criança. Sua coleção, iniciada ainda nos tempos de estudante, é composta de 37 mil volumes e está aberta ao público na Casa Rui Barbosa, no Rio de Janeiro. A biblioteca da casa era o refúgio predileto de Rui.
