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Notícias

1 de junho de 2022

O que a meteorologia prevê para o mês de junho?

Junho começou com aquele jeitinho bem típico do nosso estado, frio e com previsões de chuva.

Modelos climáticos internacionais indicavam para maio um mês de chuva abaixo a muito abaixo da média em todo o Brasil, mas, contrariando as projeções dos computadores, a MetSul indicou para o mês chuva acima a muito acima da média para grande parte do Sul, o que se confirmou. Novamente, para junho, os modelos de clima internacionais apontam na sua quase totalidade chuva abaixo a muito abaixo da média para quase todo o Sul o país, o que a MetSul, de novo, tem previsão diferente por entender que os modelos vão novamente errar em suas projeções.

A tendência, conforme nossa análise, é a chuva ficar perto ou acima da média na maior parte do Sul do Brasil em junho de 2022. Os maiores desvios positivos de precipitação tendem a ocorrer entre a Metade Norte do Rio Grande do Sul e o Paraná enquanto mais ao Sul gaúchos vemos uma probabilidade maior de precipitação abaixo da média. A tendência é de uma primeira metade do mês mais chuvosa que a segunda.

Espera-se um evento de chuva volumosa entre Santa Catarina e o Paraná logo no início do mês, o que fará com que em diversas cidades catarinenses e paranaenses os totais de precipitação se aproximem ou superem a média histórica mensal logo no começo de junho com marcas de 100 mm a 150 mm em poucos dias em alguns municípios. No final da primeira semana de junho, especialmente entre os dias 5 e 7, chuva muito volumosa e excessiva pode afetar a Metade Norte gaúcha. Com os rios com seus níveis já elevados pela chuva acima a muito acima da média de maio na região, inclusive com cheia do Rio Taquari no final de maio, este episódio de chuva volumosa do final da primeira semana de junho pode vir a trazer mais cheias de rios e enchentes em cidades cortadas por rios com nascentes na Metade Norte gaúcha, como os vales. Já para o Brasil Central, em grande parte do Sudeste e do Centro-Oeste do Brasil, a tendência indicada pelos modelos numéricos de chuva abaixo a muito abaixo da média nos parece correta. A tendência é sim que na maior parte dos municípios destas duas regiões a chuva em junho se situe perto ou abaixo dos padrões históricos com a estação seca se instalando em definitivo e favorecendo um número de queimadas acima do normal, especialmente depois da geada que se registrou em maio.

Temperatura em junho

O mês de junho começa sob a influência de uma massa de ar frio de origem polar que ainda traz temperatura baixa a muito baixa principalmente entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina nos primeiros dois a três dias do mês. No Sul gaúcho, os primeiro quatro dias do mês têm noites de muito frio e com geada em alguns pontos antes do retorno da chuva. Os modelos de clima, na sua maioria, indicam para o mês temperatura perto ou abaixo da média no Sul do Brasil e acima a muito acima da média no Brasil Central.

Conforme a maioria dos dados, a primeira metade de junho seria mais fria que a segunda com temperatura abaixo da média na primeira semana e perto ou acima da média na maioria das áreas na maior parte do restante do mês de junho. A MetSul não projeta um mês de frio rigoroso e tampouco um alto número de dias de temperatura muito baixa com ar gelado.

Fonte: MetSul

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