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Notícias

30 de julho de 2022

Qual a liberdade que te fez prisioneiro? 

O desejo de muitos jovens ao completarem 18 anos: -Liberdade! -Quero ser livre, viver a minha própria vida, ir e vir e fazer o que quiser!

Quando foi que compreendemos o significado de liberdade? Quais foram os nossos exemplos e o que sabemos sobre a vida? O que posso dizer é que aquilo que entendemos por liberdade e o que almejamos ao chegar na maioridade é muito diferente do que a palavra liberdade realmente significa.

Do dicionário: “Estado de quem é livre, de quem não se submete”.

Quando suspeitamos que liberdade tinha a ver com independência, descobrimos que não é independente quem precisa ser sustentado financeiramente. Ou seja, para se ter independência, é necessário autonomia financeira. Para isso a solução foi um emprego, ou mesmo um empreendimento que gerasse lucro. Ao fim do mês trabalhado pegamos nosso próprio dinheiro nas mãos e pensamos: Eis àquilo que me fará livre! Porém, com todas as responsabilidades que envolvem o trabalho e a manutenção de uma vida autônoma, nos deparamos, justamente, com a ausência da tão sonhada liberdade. E é nesse momento que chegamos a conclusão mais clichê de todas: Se eu ganhasse na loteria? Se ficasse rico da noite para o dia? Aí sim me sobraria tempo de viver como um pássaro! Engana-se.

Em qualquer lugar que estiver, com a roupa mais cara, com o carro importado ou vivendo em uma luxuosa mansão, você nunca estará livre de si mesmo. Tudo que te prende te acompanha. Os problemas só mudam de endereço, as frustrações vem repaginadas e os problemas nos relacionamentos só mudam de cara. Antes de desejar uma fortuna pra te libertar, liberte-se das suas algemas -do lugar onde você está-, -na condição em que se encontra-. Você deve antes de tudo, compreender o conceito de “liberdade”. Vivemos aprisionados, perturbados e somos condicionados. Mas como seres “racionais” que somos, será que conseguimos identificar o que de fato nos aprisionam?

Liberdade é poder de escolha, é o livre arbítrio na sua mais profunda essência. É a consciência agindo na sua total performance. Você não é livre quando age por impulso, quando mergulha na tristeza, quando admite crises de raiva. Tampouco é livre quando tem vícios.

Quando você não consegue atribuir uma motivação totalmente benéfica ao que faz, assume a condição de prisioneiro. Quando falamos em vícios, nos vem em mente a dependência química, ou a dependência alcoólica, mas não podemos esquecer daqueles vícios que estão tão presentes no cotidiano que raramente são lembrados: Dormir mais ou menos do que o necessário, falar mal das atitudes alheias, ter uma alimentação desregulada, ser negligente com a própria saúde, estar em companhia de pessoas com baixa vibração, comprar o que não é necessário. São tantos os vícios que já rotulamos como não prejudiciais que acabamos não percebendo que nos deixamos conduzir sem esforço pelo que achamos que somos e vamos sendo levados por aquilo que consideramos natural.

Quando se é livre se detém o poder real de escolher o que é melhor para si. O liberto não se sabota, não cria desculpas e não culpa o outro. Simplismente por que não há sentimento de culpa para quem é livre, por que se vive em total responsabilidade e consciência. Quer liberdade? Não se submeta à quem te aprisiona: Você mesmo!

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