Notícias
28 de novembro de 2014
Análise do trânsito propõe mão única nas ruas centrais
O engenheiro civil da RVP, Rui Voldinei Pires, DA empresa contratada para dar consultoria sobre questões do trânsito na cidade de Não-Me-Toque, apresentou o estudo no dia 21 de novembro, no auditório da Prefeitura.
O estudo indica que a melhor trafegabilidade e redução dos riscos de acidentes passa pela reformulação do trânsito nas ruas centrais e vias de acesso ao centro e cruzamentos. Integrantes do Poder Executivo, Legislativo, do Conselho Municipal de Trânsito e equipe de engenharia da Prefeitura assistiram a apresentação.
No mês de setembro, a empresa realizou uma pesquisa com questionário avaliando aspectos da pavimentação, sinalização, fiscalização e vagas de estacionamento. Cada questão tinha pontuação de zero a 10 e quanto maior a nota, maior o problema e insatisfação.
Segundo o engenheiro, foram avaliadas 140 amostras com maior reclamação nos buracos das vias, pedidos de mais pavimentação e demora no tempo de espera do semáforo. A sugestão do engenheiro para melhorar o trânsito é implantar vias binárias com sentido único.
- No sistema binário, o trânsito segue num sentido em uma rua e em sentido contrário na via paralela, o que ajuda na fluidez, justamente para facilitar a circulação – defende o engenheiro.
Agentes de trânsito
Pires sugeriu a criação da figura do agente de trânsito que ficaria sob a responsabilidade do município para fiscalizar a circulação do trânsito da cidade e implantar estacionamento rotativo, numa quantidade de 12 pessoas.
- O estacionamento rotativo somente vai funcionar se tiver fiscalização, não tem como implantar um sistema sem fiscalização – aponta.
Não-Me-Toque tem mais de 11 mil veículos emplacados e em sete anos a Brigada Militar registrou 271 atuações. Este número foi considerado insignificante pelo técnico, prova da inexistência da fiscalização, considerando o número de veículos em circulação nas ruas da cidade.
Fluxo de caminhões pesados
O engenheiro determinou no estudo o peso de caminhões no centro da cidade para no máximo cinco toneladas, para não danificar prédios históricos, preservar o pavimento e garantir a mobilidade.
- Quando estávamos fazendo o estudo no centro, entrou um caminhão truque de mais 40 toneladas. Para fazer a conversão no semáforo deixou a marca do pneu no asfalto. O próprio pneu acaba levantando o pavimento – avisa.
Pires alertou que esta regulamentação o município precisa fazer, porque, o custo de 1 km de asfalto, passa de 1 milhão de reais. Também foram debatidas a implantação da lombada eletrônica, sinalização, quebra molas, segurança para pedestres e mudanças nos cruzamentos de maior movimento, colocação de semáforos, fechamento e abertura da preferência das vias.