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Notícias

30 de março de 2006

Agricultores protestam por aumento da renda no campo

A mobilização que iniciou em Tio Hugo, com o Grito de Alerta dos Produtores Rurais, movimento que reuniu 10 mil agricultores, exigindo medidas urgentes para o setor, que se propagou pelo Estado através do movimento iniciado em Júlio de Castilhos e chegou à Expodireto Cotrijal, continua. No dia 24, em Carazinho e em Ijuí, aconteceram manifestações que têm calendário para percorrer outras cidades do Estado, até chegar em Brasília.
Organizada pela Fetag, a manifestação de sexta-feira teve a participação de sindicatos rurais, cooperativas, prefeituras, associações comerciais e outras entidades. Entre as lideranças do setor agrícola, o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, reforçou o posicionamento da cooperativa de indignação e repúdio ao desrespeito do governo federal para com a classe que sustenta economicamente o país. \"É inaceitável termos de deixar nossas atividades para reivindicar coisas que a constituição determina\", disse Mânica, aos cerca de 2 mil agricultores reunidos junto ao Posto RH Riss, próximo ao Trevo da Bandeira, em Carazinho, referindo-se ao direito de renda do setor estabelecido no Estatuto da Terra, e que não é cumprido.
Líderes rurais, deputados e representantes das organizações de defesa dos agricultores e também do comércio, indústria e prestação de serviços manifestaram apoio às reivindicações da classe produtora e disposição para continuar a caminhada que prevê continuidade dos protestos, até o atendimento do Governo Federal.
Pedro Paulo Nienow, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de NMT disse que o pensamento da Fetag é continuar a mobilização e, no final do mês de abril, conseguir o apoio de todos os municípios gaúchos para uma paralisação geral do comércio, indústria e agricultura. “Precisamos chamar a atenção do governo para a grave crise do setor”, destacou.
O Governo Federal está fundamentado na ignorância dos fatos ou na expectativa de que os números dos negócios agrícolas só interfiram nos resultados globais da economia após as eleições.

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