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Notícias

1 de fevereiro de 2007

Protesto contra política nacional de saúde pública

A mobilização do Movimento Saúde para os Hospitais com o objetivo de encontrar uma solução para a crise que vem se agravando nos hospitais, reuniu cerca de duas mil pessoas na terça-feira (30/1), no auditório Dante Barone da Assembléia Legislativa, em Porto Alegre. Um diagnóstico da situação mostra que 13 estabelecimentos foram fechados nos últimos anos, mais de 10 mil trabalhadores demitidos, dívidas de R$ 1 bilhão e ameaça de falência rondam 17 hospitais. Um dos pedidos é o reajuste de 82% de aumento da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), que remunera os serviços hospitalares, o que equivale a R$ 42 milhões por mês.
A iniciativa reuniu dirigentes de 135 entidades hospitalares, Sindicato Médico, entidades de trabalhadores de saúde, Conselho Estadual e Municipais de Saúde e parlamentares, entre outros, para discutir alternativas para a crise em que se encontram estas instituições.
As duas instituições hospitalares de Não-Me-Toque participaram da manifestação. Marco Calderon, administrador do HC, aponta a defasagem média de 38% na tabela do SUS para os custos dos procedimentos. Em 2006, para cada real gasto, o hospital recebeu o valor equivalente a 62%. Outro grande problema enfrentado pela instituição é o reduzido número de autorização para internações pelo SUS (as AIHs). Não-Me-Toque recebe 85, sendo que cada hospital recebe 30 e as demais são reservadas para transferência de pacientes. Além do SUS pagar menos do que o custo, os hospitais ainda arcam com os atendimentos de gratuidade plena quando ocorrem internações de pessoas que não têm renda.
Enir Mariani teve a oportunidade de falar com o secretário Osmar Terra e pediu pelo pagamento das AIHs destinadas as cirurgias realizadas no ano passado. “O Hospital Alto Jacuí tem cerca de R$ 23.000,00 por receber do SUS”, relatou. A dívida do Estado com NMT inclui mais R$ 22.000,00 devidos ao HC por 55 cirurgias autorizadas e não pagas.
Os prejuízos causados pela defasagem da tabela do SUS são a maior causa da insolvência dos hospitais, além de impedir que as instituições melhorem seus serviços.

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