22 de maio de 2008

Álcool, drogas e filhos

s vésperas da realização do 4º Seminário sobre Drogas e Álcool – Não Jogue com a Vida, a problemática com as drogas nunca esteve tão presente em Não-Me-Toque como hoje. O crescimento da criminalidade, desde as mais simples como os pequenos furtos até o uso de armas e violência para subtrair bens e recursos em dinheiro das pessoas, somados aos pedidos de internação para dependentes, demandam preocupação das autoridades, mas quase nenhuma reação nas famílias onde nascem os problemas.
O juiz Afonço Bierhals, que assumiu a comarca em setembro do ano passado, afirmou que chamou demais sua atenção em Não-Me-Toque o grande volume de delitos que tem a droga como causa e o comportamento dos jovens e adolescentes com relação ao uso da bebida alcoólica em via pública.
“Tão problemático quanto o crack e outras drogas ilícitas é o uso do álcool. Basta caminhar pelo centro da cidade nos finais de semana para constatar o abuso no uso do álcool, sem falar no aspecto ruim que fica para a cidade a deposição de garrafas ao longo da avenida.
A omissão dos pais também é alvo da observação do Dr. Afonço Bierhals. “Não consigo admitir que um pai ou uma mães, sabendo que o filho está na rua até um determinado horário não vá questionar onde esteve, com quem e observar o estado que chega em casa. Isso é algo preocupante”, declara o Juiz da Comarca.
Reportando-se a uma portaria que assinou na comarca onde esteve, regulando algumas questões referentes aos adolescentes, o juiz admite que pensa em aplicar também em Não-Me-Toque.