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Notícias

26 de abril de 2012

Partidos preferem 11 vereadores na Câmara

Os presidentes de partidos de Não-Me-Toque foram ouvidos na tarde de sexta-feira (20) pela Comissão Especial que vai analisar os argumentos de representantes dos movimentos que apoiam a manutenção de 9 vereadores, que defendem o acréscimo de um ou que preferem o aumento para vereadores para 11. Na mesma tarde os representantes da OAB também tiveram oportunidade de defender sua posição.

Posição dos presidentes de partidos
O presidente do PMDB, Felisberto Neri do Nascimento e Silva, disse que o partido é a favor dos 11 vereadores por cumprimento a lei.
- O número de vereadores é o que menos importa. O importante é a consciência e o trabalho realizado com responsabilidade que esteja acima dos interesses pessoais e a favor do crescimento da cidade – afirmou.
O presidente do Partido dos Trabalhadores, Oli Padilha, afirmou que o partido optou por realizar uma votação individual onde cada coligado ao partido pudesse decidir sozinho qual seria a melhor proposta.
- A decisão é individual, mas acredito que quanto mais representantes o município tem mais crescimento pode alcançar – colocou.
João Valmor da Silva, presidente do PPR, disse que o partido é favor dos 11 representantes.
- Já que a Lei nos permite temos que aproveitar, pois o trabalho dos vereadores está sendo revertido em benefícios para o município – explicou.
O presidente do Partido Verde (PV), mais novo entre as legendas municipais, Udo Schmiedt, foi o único que se colocou a favor da manutenção dos nove vereadores.
- Acredito que como somos uma população de apenas 15 mil pessoas 9 vereadores são suficientes para atender bem a comunidade. Não vemos motivos para aumentar o número de representantes no Legislativo hoje – explicou.
Valdir Alberi Kirst, presidente do PP, disse que o partido é defensor da representação popular e acredita que o município não deve se furtar da oportunidade de elevar o número de representantes políticos.
- Temos que ver a qualidade das pessoas que trabalham e sua capacidade de conter gastos, independente do número de vereadores que for – afirmou.
O presidente o PTB, Gilson dos Santos, achou melhor não manifestar a opinião do partido por acreditar que ao fazer parte da Comissão que analisa o processo poderia haver uma má interpretação do que fosse dito.
Os presidentes dos demais partidos (DEM, PC do B, PSB, PPS) também foram convocados, mas não estiveram presentes na ocasião.

OAB também é ouvida
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Não-Me-Toque, José Samuel, e a representante da Comissão da OAB para discutir o número de vereadores no município, Silviane Estery, também tiveram a oportunidade de manifestar suas opiniões.
O presidente da entidade afirmou que acredita que a democracia se faz conversando e que a OAB está interessada em fazer com que esse processo democrático seja feito de forma que cumpra as leis.
- Na pesquisa que realizamos, dos 37 advogados não-me-toquenses filiados a OAB apenas um se manifestou a favor dos 11 vereadores – explicou ele afirmando que foi a partir deste resultado que a OAB manifestou posição a favor da permanência dos nove vereadores.
Já Silviane Estery explicou que a Comissão formada pela OAB foi criada não só para analisar o andamento do processo como também para apoiar a manutenção dos nove vereadores.
- Existem dois preceitos que devem ser analisados, o que é legal e o que é moral. Pois, até pode ser legal aumentar para 11 o número de vereadores, mas será que essa atitude é moral? – questionou acrescentando, ainda, que o fator aumento das despesas públicas é de importância extrema para a resolução deste impasse.

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