26 de abril de 2013

Geny e Solano paralisaram as aulas por três dias

Professores reclamam da pouca estrutura e de um plano mais qualificado para educação
As duas instituições de ensino da rede estadual de NMT aderiram à paralisação das aulas nos dias 23, 24 e 25 de abril para reivindicarem qualidade do ensino, valorização profissional e salarial. Na pauta dos protestos das escolas públicas está os 100% dos royalties do petróleo e 10% do PIB para a educação, e a implementação do PNE (Plano Nacional de Educação), além da profissionalização dos funcionários de escola e, principalmente pelos rumos que a educação brasileira está trilhando.
A coordenadora pedagógica do Solano, Flávia Missio, avalia que a educação brasileira não está no caminho certo, que os alunos do Estado são únicos no Brasil a manter o Politécnico, prejudicando as matérias tradicionais. E o interesse do Governo do Estado é conseguir números maiores de aprovação na obtenção de financiamento destinado para conseguir recursos ao Banco Mundial que não são destinados corretamente para a área da educação.
- É lamentável, que os projetos e leis da educação brasileira são elaborados na maioria das vezes, não por professores, mas por pessoas que não conhecem a prática e não sabem a realidade de uma sala de aula. Manter o aluno na escola em período integral não significa qualidade, com isso quem mais está sofrendo com essas imposições são os alunos – comentou.
- Lembramos que os professores não são os únicos responsáveis pela educação, mas como todos os profissionais, temos uma hierarquia a ser obedecida mesmo não concordando com o que é imposto – ponderou.
A paralisação terminou ontem à noite e a partir de sexta-feira (26), as aulas retornam normalmente.

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