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Notícias

13 de maio de 2013

Contingente policial insuficiente

Batalhão da Brigada Militar de Não-Me-Toque conta com 14 policiais e deveria ter 24

Estado forma novos policiais mas Não-Me-Toque não é contemplado
A falta de vagas nos presídios e a escassez de policiais podem ser consideradas as principais causas do aumento considerável dos crimes cometidos contra o patrimônio e contra pessoas. A permissividade da legislação com relação ao uso de drogas é outro fator que contribui para que a população tenha cada vez menos segurança. A tendência é de piora.
Em Não-Me-Toque existem 24 vagas para policiais militares e apenas 14 estão preenchidas. Na polícia civil, são nove vagas mais um delegado, no entanto existem apenas quatro atuando.
No mês de abril o Governo do Estado formou 2.447 policiais militares: 1.827 vão incorporar na Brigada Militar e 620 no Corpo de Bombeiros.  Destes, nenhum formando foi designado para o município de Não-Me-Toque.

Para combater o crime e controlar as ações de bandidos as polícias civil e militar têm que agir no que se pode chamar de milagre para proteger a sociedade. A falta de efetivo em todo Estado é uma realidade próxima para o comandante da Brigada Militar João Roberto Cardoso e para o delegado de polícia Arlindo Círio da Cunha. Tanto o efetivo militar quanto o civil são insuficientes para realizar a prevenção,  atendimento a ocorrências e investigações criminais em Não-Me-Toque.
- Não temos informação de que algum policial seja designado para nosso pelotão. Sabemos de um policial que encaminhou requerimento pedindo para trabalhar em NMT – disse o tenente João Roberto Cardoso, comandante da BM.
Atualmente a Brigada Militar de NMT apresenta um déficit de dez policiais, o que da margem para a diminuição da fiscalização e facilita a prática de infrações que acabam se repetindo.
- Diante desta realidade, o bom funcionamento das câmeras de videomonitoramento é fundamental no combate ao crime. São equipamentos que ajudam muito o trabalho policial – garantiu o comandante.
Outro ponto ressaltado pelo tenente João Roberto é o bafômetro, que proporciona o recolhimento da carteira de habilitação, de veículos guinchados e aplicação de multas aos infratores. Diante da prova é possível punir os culpados na hora da infração.
- O nosso trabalho nunca para. O policiamento precisa ocorrer 24 horas por dia, em domingos e feriados. O serviço ideal de segurança pública foi calculado em um policial a cada 500 habitantes. Por enquanto estamos fazendo milagre em NMT – apontou o tenente elogiando a disposição da tropa.
A situação da policia civil de NMT não está diferente da Brigada Militar. O departamento  enfrenta todos os dias o acúmulo do trabalho nas linhas de investigações criminais e administrativas. A delegacia atualmente tem quatro funcionários mais o delegado Arlindo Círio da Cunha, que tem 32 anos de atividade, mais do que os 30 anos mínimos para pode aposentar. O Estado vem pagando um bônus salarial para que policiais civis e militares permaneçam trabalhando e retardem a aposentadoria.
- Sofremos com a carência de policiais que é muito grande. O número ideal para NMT seria de nove agentes mais o delegado – alertou Arlindo que ficaria contente com pelo menos mais dois agentes ajudando no combate ao crime e na investigação. O delegado está na expectativa de o Estado liberar o novo edital para o concurso da policia civil que prevê 700 vagas para novos agentes. Tem esperança que um destes possa vir atuar em Não-Me-Toque.

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