12 de junho de 2013

Vice-presidente da OAB/RS prestigia posse da subsecção de Não-Me-Toque

Designado pelo presidente da OAB/RS, Marcelo Bertoluci, o vice-presidente da entidade, Luiz Eduardo Amaro Pellizzer participou na noite de 28 de maio, da sessão solene de posse da diretoria para o triênio 2013/2015 da subseção de Não-Me-Toque.
A vice-prefeita Teodora Berta Souilijee Lütkemeyer destacou o ótimo diálogo da OAB com todas as instituições e assegurou "desejo que a Ordem continue com o seu constante trabalho de defesa dos direitos não só dos advogados, mas também dos cidadãos".
A presidente empossada, Nara Piccinini da Silva, abriu seu pronunciamento valorizando os colegas que se propuseram a compor a diretoria com ela. Não se furtou em fazer referência a problemas que afligem não somente à classe dos advogados, mas especialmente ao sistema judiciário, referindo-se ao acúmulo de processos e a defasagem de pessoal que soma a 1.600 servidores.
- Necessitamos de medidas urgentes a fim de minimizar esta situação alarmante que poderá ser agravada com a reestatização dos cartórios. Outra questão muito preocupante é a implantação do processo eletrônico, já que muitos dos advogados não estão preparados – enfatizou Nara Piccinini.
A presidente da subsecção da OAB ainda se manifestou sobre a atuação da OAB no contexto da problemática enfrentada pelo Poder Judiciário.
- A Ordem tem buscado incessantemente melhores condições de trabalho aos advogados e temos muitas conquistas, como as férias de 30 dias e a criação da procuradoria da Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas dos Advogados com a campanha nacional pela dignidade dos honorários advocatícios – destacou lembrando ainda da Escola Superior de Advocacia e da Caixa de Assistência dos Advogados.
Finalizou afirmando que a integração entre advogados e comunidade é o principal objetivo da gestão para construir uma sociedade justa e igualitária.
Pellizzer desejou um profícuo trabalho ressaltando agradecimentos pelo trabalho voluntário, dedicado e abnegado desenvolvido pela gestão que é empossada, em prol dos advogados e da sociedade. Referindo-se ao acúmulo de processo, afirmou que o volume chega a 5 milhões e que metade destes tratam do desrespeito do poder público às leis, 15% são ações repetitivas.
- As ações que dizem respeito à vida e ao patrimônio do cidadão ficam perdidas entre todos esses processos. Temos que buscar uma solução e esta, certamente, não é o processo eletrônico – afirmou o vice-presidente da OAB/RS.

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