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Notícias

28 de junho de 2013

Cadê nosso tempo?

Charles Morais
Presidente da JCI Não-Me-Toque
Acadêmico de Filosofia

O tempo tem fugido tão rápido de nossas mãos! Uma parte de nosso tempo é roubada, outra se vai sem nos darmos conta; outra, deixamos escapar.
Mas o pior de tudo é o tempo desperdiçado por nossa falta de atenção, nosso descaso, pois durante boa parte da vida não agimos e escolhemos mal. No medo de escolher, de agir, ele se vai. E quando escolhemos mal, por não agir como realmente queríamos, ele se vai também.
Você conhece alguém que aproveite bem seu dia e tem consciência de que diariamente morre um pouco?
Quando notarmos que a cada dia estamos morrendo um pouquinho, sentiremos o gosto do tempo, o gosto da vida.
O domínio do dia de hoje nos faz depender menos do dia de amanhã.
A natureza nos concedeu esse algo tão precioso chamado “tempo”. Temos a posse desta coisa transitória, passageira, evanescente a qual quem quer que seja tem o poder de jogar fora.
É isso que fazemos. Reclamamos do tempo que ele passa rápido, mas não o valorizamos. Esse algo chamado tempo é passageiro e sempre será, cabe a nós adaptar-nos a ele e não ele a nós. Ele já estava nesse mundo quando nascemos.  O dia continua tendo 24 horas, indiferentemente se gostarmos ou não.
Nada nos pertence mais do que nosso tempo. Esse é nosso único bem.
Às vezes, o emprestamos a alguém, a alguma causa, e ele se vai sem percebermos, mas poucos julgam necessário valorizar o que temos de mais precioso.
O tempo por mais gratos que sejamos, nunca poderemos restituí-lo. Ele nunca volta, é algo único, o dia de hoje não será mais o dia de amanha. Simples, mas esquecemos de perceber isso.
Certa vez, conheci alguém impressionante que muito produzia, muito criava, muito lia, muito surpreendia. Fiquei impressionado com esse alguém e lhe perguntei:
- Como tem tempo para isso tudo, como faz para não perder tempo?
Ele respondeu:
- Não posso dizer que nunca perco tempo, mas, sim, quanto, porque e de que maneira o perdi.

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