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Notícias

5 de julho de 2013

Delete-me, por favor!

Margarete Bin

Você tomaria algum medicamento a fim de apagar lembranças ruins?
De imediato pensamos nos benefícios que isso nos causaria, uma vez que apagaríamos o que nos perturba, aquelas memórias de nosso banco de dados que nos causam sofrimentos como os traumas sofridos em um assalto, acidente, um ataque de cachorro, dentre outros. Já imaginou que maravilha?
Mas em contrapartida há que se pensar em quantos problemas também poderia acarretar, casos como de testemunhas as quais deletariam fatos que as incomodam mas que poderiam fazer a diferença  num julgamento.
Entendo que a ideia maior que ainda está em estudo é apagar apenas as emoções associadas a uma memória ruim sem destruí-la, isso permitiria que uma pessoa pudesse se libertar do sofrimento associado à memória sem esquecer que aquilo aconteceu, assim preservaria o aprendizado.
Por enquanto é um estudo, há necessidade de mais testes na área a fim de verificar o efeito ao cérebro. Ainda penso que há situações as quais devemos passar e que nos tornam pessoas melhores, mesmo sendo cenas de sofrimentos, eis a razão de muitas vezes não eliminá-las. Também não vou negar que gostei mais especificamente de uma das experiências realizadas com os ratinhos (nossos cobaias), aquela relacionada ao prazer do doce. Ao comerem doce, os ratos recebiam uma injeção, a intenção era fazer com que os ratos associassem o sabor com o enjoo, esquecendo o prazer que sentiam. A estratégia funcionou e logo os animais passaram a rejeitar comida doce.
Sugestivo? Delete-me, por favor!

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