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Notícias

5 de julho de 2013

O que desejamos nessa vida

Charles Morais
Presidente da JCI Não-Me-Toque
Acadêmico de Filosofia

Sabemos daquilo que nosso coração anseia, daquilo que quer ardentemente. E não estou falando de amor, mas de vida, de sonhos correndo pelas veias, aquilo que está no âmago de nosso ser, daquilo que faz nossa vida pulsar. O que desejamos nessa vida? O que realmente queremos?
Indiferente da idade que temos, precisamos ter a certeza, hoje, que viveríamos a aventura que fosse para poder realizar nossos sonhos.
Indiferente de nosso horóscopo, de qual planeta está em qual, temos que correr atrás daquilo que queremos. Não existe um controle remoto, onde apertamos para repetir os momentos bons e pular os momentos ruins. Tudo é o que é: a existência, o que nos cerca, o que acreditamos é o nada mais do que aquilo que somos.
Temos que ter certeza que os erros nos abrem a mente para enxergar a vida como ela é sem óculos escuros. Passou o tempo da lamentação! Enquanto alguns lamentam pelo que erraram, outros aprenderam com isso e estão em busca do que acreditam.
Desistimos daquilo que queremos, no primeiro sufoco que ocorrer? Ou suportamos quantos desafios forem necessários?
Já tivemos mais coragem conosco mesmo.
E quando a alegria bater em nossa vida, não devemos reprimi-la, temos que avivá-la sem cautela, comemorar cada coisa boa que temos na vida, saber dançar com os fatos bons a cada instante.
O quanto podemos suportar, o quanto podemos ser julgados por malucos, doidos ou pirados, mas mesmo assim não trair nossa alma. Quanto estamos dispostos a isso?
Até quanto podemos suportar por aquilo que acreditamos?
Que preço estamos dispostos a pagar pelos nossos sonhos?
Não me interessa como você veio parar aqui, ou quem você é, nem o quê estudou ou quem estudou, se tem ou não dinheiro. O que nos difere dos outros é saber o que nos sustenta internamente.
O que nos sustenta quando a vida nos prega algumas peças, isso nos difere.
Poucos são os que seguem aquilo que acreditam e deixaram a vida pulsar em suas veias. Estes conseguem ficar sozinhos consigo mesmos e não tentam, a todo o momento, fugir de sua própria companhia.
(Inspirado no poema: Sonhador da Montanha Oriah- ancião Índio Americano)

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