5 de agosto de 2013

Acint mobiliza associados para lutar por justiça tributária

Empresários e representantes de empresas associadas ligadas ao comércio lojistas se reuniram no auditório da Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e Serviços de Não-Me-Toque (Acint), no dia 26 de julho, para trocar ideias sobre a forma de enfrentar o aumento de custos que ocorre na compra de produtos de fora do Estado e Importados.
A reunião debateu a cobrança dos 5% de ICMS que incide sobre as compras realizadas por pequenas e médias empresas gaúchas enquadradas no Simples Nacional. Essas empresas recolhem o imposto denominado Simples, mas são novamente tributadas quando adquirem mercadorias de outros estados ou importadas.
A presidente da Acint, Ana Michele Morais, entregou cartazes e camisetas de apoio à campanha “Chega de Mordida! RS Sem Diferença” aos lojistas que vão continuar mobilizados contra ao que chamam de bitributação. A mobilização foi proposta pela Federasul e está ocorrendo em diversos municípios gaúchos.
A empresaria do setor lojista Adriana Carpes da Cunha, que administra sua loja de vestuário e confecção há cinco anos, considera injusto o pagamento do imposto de produtos vindos fora do Estado.
- Se eu comprasse apenas no Rio Grande do Sul, diminuiria a oferta de produtos da minha loja, porque adquiro mercadorias fora do Estado. Como procuro qualidade, trabalho com boas marcas e pago um preço considerável de imposto – comentou a lojista.
O RS é o único da Região Sul que cobra a diferença de alíquota para empresas do Simples Nacional. O decreto 46.485/2009, que trata da cobrança da diferença de alíquota interestadual foi sustado pela Assembleia Legislativa e o governador Tarso Genro já se manifestou contrário à decisão. As entidades de classe defendem os interesses das pequenas empresas que representam 44% de empregos o que representa quase 200 mil vagas.

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