23 de agosto de 2013

Magistério decide pela greve

Em assembleia, professores estaduais decidem entrar em greve a partir de segunda-feira.

Cerca de 2,5 mil filiados ao Cpers-Sindicato aprovaram indicativo de greve, nas escolas da rede estadual, a partir de segunda-feira, no Rio Grande do Sul. O não pagamento do piso nacional do magistério é o principal motivo da paralisação, que ocorre por tempo indeterminado. Ainda não está claro, porém, qual vai ser a adesão entre a categoria, já que parte dos professores teme corte de ponto.
A assembleia duraou quase três horas, no Auditório Araújo Vianna, no Parque da Redenção. Mesmo que parte dos professores tenha demonstrado receio em ficar sem parte do salário, a decisão foi unânime. A categoria pretende informar, de forma oficial, o governador Tarso Genro sobre o assunto ainda nesta sexta-feira. Segundo o Cpers, a paralisação ocorre até que o governo estadual aceite negociar os pontos ainda não atendidos na pauta do magistério.
Ainda no início da semana, o Cpers já havia informado que a maioria dos núcleos do interior do Estado já havia aprovado a paralisação: como os de Passo Fundo (7º), Cruz Alta (11º), São Leopoldo (14º), Bento Gonçalves (12º), Alegrete (19º), Osório (13º) e Erechim (15º).

Governo se dispõe a negociar
Antes mesmo do início da assembleia dos professores, o governo do Estado publicou uma nota oficial onde garante estar disposto a manter o diálogo com a categoria. De acordo com o texto, o Executivo já havia proposto mais uma audiência, com a presença de membros de outras Pastas, para tratar das reivindicações da classe. Entretanto, conforme o governo gaúcho, a resposta da direção sindical foi o “silêncio”.

Em Não-Me-Toque, o Instituto Estadual de Educação São Francisco Solano informou que na segunda-feira haverá aula normal e só então será definido pela adesão ou não à greve.

Na Escola Geny Vieira da Cunha, os professores farão reunião na segunda-feira à tarde. As aulas estão mantidas na segunda-feira.

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